Os gols de Linssen ajudaram o Vitesse a esconder a crise interna enquanto foi possível. Crise resolvida, quem sabe continuem ajudando (VI Images) |
Posição: 6º colocado, com 30 pontos
Técnico: Leonid Slutsky (até a 15ª rodada), Joseph Oosting (interino, até a 18ª rodada - Edward Sturing assumiu em 1º de janeiro)
Time-base: Pasveer; Lelieveld (Dasa), Obispo, Doekhi e Clark; Bazoer, Bero, Foor e Grot (Dicko); Matavz e Linssen
Maior vitória: VVV-Venlo 0x4 Vitesse (10ª rodada)
Maior derrota: PSV 5x0 Vitesse (6ª rodada)
Maior derrota: PSV 5x0 Vitesse (6ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Heracles Almelo em 22 de janeiro
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Bryan Linssen (atacante), com 11 gols
Objetivo do início: vaga nos play-offs pela Liga Europa/vaga direta na Liga Europa
Avaliação: Só as turbulências internas atrapalharam o Vites na primeira metade da temporada. Em campo, o time teve lá seus lampejos, e pode embalar de novo, se estiver pacificado
Fará os treinos da pausa de inverno em... Alcantarilha, balneário em Portugal, de 3 a 12 de janeiro
E amistosos? Ganhou do Servette-SUI (2 a 0), e pegará o MSV Duisburg-ALE em 11 de janeiro
No primeiro jogo da temporada, o Vitesse deu a impressão de que falaria muito grosso no campeonato: já tendo o duro desafio contra o campeão Ajax, se impôs em casa, chegou a estar duas vezes na frente do placar, foi ofensivo (como já vinha sendo desde a temporada passada), talvez merecesse até melhor sorte do que o 2 a 2. 17 rodadas depois, é possível dizer que o Vites faz um bom papel na Eredivisie. Agrada mais do que o Utrecht, por exemplo. Todavia, não preencheu todo seu potencial por turbulências que só vieram à tona no final do primeiro turno. Curiosamente, tais turbulências foram amenizadas por um ótimo desempenho nas dez primeiras rodadas: uma derrota, dois empates, e de resto, só vitórias.
Além do mais, gente boa não faltava na equipe de Arnhem. No gol, Remko Pasveer não só fazia defesas, mas também "lançamentos" - quatro chutões seus viraram "passes" para gols na temporada. Armando Obispo e Danilho Doekhi se entrosaram bem no miolo de zaga. No meio, Riechedly Bazoer deu qualidade à saída de bola, enquanto Matus Bero e Jay-Roy Grot sabiam chegar ao ataque para ajudarem a dupla Tim Matavz-Bryan Linssen, responsável pelos gols - principalmente Linssen, ocupando bem os espaços e se mexendo na área (até jogar no meio jogava). Com todos esses, a equipe ficava fixa na quarta posição - chegou até a ocupar o 3º lugar, em duas rodadas.
Só que havia problemas. Bastou uma sequência ruim - quatro derrotas, entre a 11ª e a 15ª rodadas - para eles aparecerem a quem via de fora. Primeiro, uma indisciplina de Bazoer durante um treino o fez ser punido com a exclusão temporária do grupo principal, mas deixou claro que Leonid Slutsky não conseguia dominar as vaidades dos jogadores. Depois, a estranha e curtíssima passagem de Keisuke Honda por Arnhem - tão rápido quanto chegou, o japonês saiu. E finalmente, a demissão voluntária de Slutsky, após a 15ª rodada, assumindo que já não conseguia mais tirar nada dos jogadores e nem comandá-los direito. Bastou: Bazoer voltou ao grupo de jogadores e, nas últimas rodadas de 2019, sob o interino Joseph Oosting, um empate e duas vitórias. Pacificado, o Vitesse anda. E pode voltar a subir se continuar assim sob Edward Sturing, habituado ao clube (já foi interino por três vezes). Jogadores para fazer isso, tem.
No primeiro jogo da temporada, o Vitesse deu a impressão de que falaria muito grosso no campeonato: já tendo o duro desafio contra o campeão Ajax, se impôs em casa, chegou a estar duas vezes na frente do placar, foi ofensivo (como já vinha sendo desde a temporada passada), talvez merecesse até melhor sorte do que o 2 a 2. 17 rodadas depois, é possível dizer que o Vites faz um bom papel na Eredivisie. Agrada mais do que o Utrecht, por exemplo. Todavia, não preencheu todo seu potencial por turbulências que só vieram à tona no final do primeiro turno. Curiosamente, tais turbulências foram amenizadas por um ótimo desempenho nas dez primeiras rodadas: uma derrota, dois empates, e de resto, só vitórias.
Além do mais, gente boa não faltava na equipe de Arnhem. No gol, Remko Pasveer não só fazia defesas, mas também "lançamentos" - quatro chutões seus viraram "passes" para gols na temporada. Armando Obispo e Danilho Doekhi se entrosaram bem no miolo de zaga. No meio, Riechedly Bazoer deu qualidade à saída de bola, enquanto Matus Bero e Jay-Roy Grot sabiam chegar ao ataque para ajudarem a dupla Tim Matavz-Bryan Linssen, responsável pelos gols - principalmente Linssen, ocupando bem os espaços e se mexendo na área (até jogar no meio jogava). Com todos esses, a equipe ficava fixa na quarta posição - chegou até a ocupar o 3º lugar, em duas rodadas.
Só que havia problemas. Bastou uma sequência ruim - quatro derrotas, entre a 11ª e a 15ª rodadas - para eles aparecerem a quem via de fora. Primeiro, uma indisciplina de Bazoer durante um treino o fez ser punido com a exclusão temporária do grupo principal, mas deixou claro que Leonid Slutsky não conseguia dominar as vaidades dos jogadores. Depois, a estranha e curtíssima passagem de Keisuke Honda por Arnhem - tão rápido quanto chegou, o japonês saiu. E finalmente, a demissão voluntária de Slutsky, após a 15ª rodada, assumindo que já não conseguia mais tirar nada dos jogadores e nem comandá-los direito. Bastou: Bazoer voltou ao grupo de jogadores e, nas últimas rodadas de 2019, sob o interino Joseph Oosting, um empate e duas vitórias. Pacificado, o Vitesse anda. E pode voltar a subir se continuar assim sob Edward Sturing, habituado ao clube (já foi interino por três vezes). Jogadores para fazer isso, tem.
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