Foi com a rapidez de gente como Ndayishimiye (braço erguido) e um time firme que o Willem II se constituiu como a grande surpresa desta Eredivisie (Pro Shots) |
Posição: 4º colocado, com 33 pontos
Técnico: Adrie Koster
Time-base: Wellenreuther; Heerkens, Holmén, Peters e Nelom (Nieuwkoop); Llonch, Ndayishimiye e Saddiki; Nunnely (Vrousai), Pavlidis e Köhlert
Maior vitória: Willem II 4x0 Sparta Rotterdam (15ª rodada)
Maior derrota: Heracles Almelo 4x1 Willem II (6ª rodada)
Maior derrota: Heracles Almelo 4x1 Willem II (6ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Heerenveen em 22 de janeiro
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Vangelis Pavlidis (atacante), com 9 gols
Objetivo do início: meio da tabela
Avaliação: O ótimo trabalho de Adrie Koster teve continuidade, os reforços para o ataque deram certo, e o resultado é este: os Tricolores são a mais agradável surpresa da temporada na Holanda, até aqui
Fazendo os treinos da pausa de inverno em... Marbella, balneário na Espanha, de 4 a 11 de janeiro
E amistosos? Perdeu para o Hibernian-ESC, por 2 a 1
Mesmo que a campanha no Campeonato Holandês passado tenha se encerrado num simples 10º lugar, o Willem II ficou muito em alta com a torcida na temporada 2018/19, graças à campanha na Copa da Holanda, concluída com a vaga na final. Ser goleado pelo Ajax na decisão passou quase em branco: para a torcida, poder sonhar com um troféu e ter um time ofensivo já valera a pena. Se o desempenho pudesse ser repetido na atual temporada, nem era necessário que os Tricolores ganhassem nada para que ela se satisfizesse. Melhor: o técnico Adrie Koster continuaria tendo à disposição boa parte dos destaques em campo - Marios Vrousai, Vangelis Pavlidis, Dries Saddiki... era um sinal da consistência do trabalho da dupla de diretores fora de campo: o diretor geral Martin van Geel (experiente nome do futebol holandês nos bastidores), e o diretor técnico Joris Mathijsen (sim, o ex-zagueiro, titular da Laranja nas Copas de 2006 e 2010).
Somados a eles, vieram novos nomes: só no ataque, tanto Ché Nunnely quanto Mats Köhlert poderiam dar grande velocidade nas jogadas ofensivas pelos lados. Na defesa, o reforço do sueco Sebastian Holmén auxiliaria os experientes Freek Heerkens e Jordens Peters - além do goleiro Timon Wellenreuther voltar a demonstrar firmeza sob as traves. O começo de Eredivisie foi mediano: quatro vitórias e quatro derrotas. Mas Pavlidis despontava como um dos goleadores do campeonato, os reforços se entrosavam aos poucos... a torcida acreditou no trabalho: talvez fosse só questão de paciência, que o sonhado embalo viria, levando o clube de Tilburg a melhores posições na tabela. Dito e feito: a partir da nona rodada, a ascensão dos Tilburgers foi irresistível. Houve uma derrota, sim (para o Groningen, 2 a 0, na 12ª rodada). Mas enfim, o time criou casca para se tornar a grande surpresa da temporada na Eredivisie.
Um time firme fora de casa (o terceiro melhor visitante da liga, só atrás de Ajax e AZ). Velocidade ofensiva que deixava o adversário tonto - foi o que se viu contra o PSV, na 13ª rodada, quando os ataques rápidos levaram à vitória por 2 a 1, num grande dia de Nunnely. Mais importante: velocidade aliada à precisão no aproveitamento das chances - foi o que aconteceu na 16ª rodada, quando a equipe assombrou ao vencer o Ajax em plena Johan Cruyff Arena (2 a 0), eficiente nos contra-ataques, com Mike Trésor Ndayishimiye como grande destaque. Na rodada, inclusive, a equipe superaria o PSV e assumiria a terceira posição do campeonato. É certo que na 18ª rodada, a derradeira de 2019, houve um tropeço: empate sem gols com o Fortuna Sittard, permitindo que o PSV reassumisse o 3º lugar. Porém, os Tricolores seguem dando à torcida a otimista impressão de que têm força para ficarem na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. No mínimo. Sem contar que já estão nas oitavas de final da Copa da Holanda...
Mesmo que a campanha no Campeonato Holandês passado tenha se encerrado num simples 10º lugar, o Willem II ficou muito em alta com a torcida na temporada 2018/19, graças à campanha na Copa da Holanda, concluída com a vaga na final. Ser goleado pelo Ajax na decisão passou quase em branco: para a torcida, poder sonhar com um troféu e ter um time ofensivo já valera a pena. Se o desempenho pudesse ser repetido na atual temporada, nem era necessário que os Tricolores ganhassem nada para que ela se satisfizesse. Melhor: o técnico Adrie Koster continuaria tendo à disposição boa parte dos destaques em campo - Marios Vrousai, Vangelis Pavlidis, Dries Saddiki... era um sinal da consistência do trabalho da dupla de diretores fora de campo: o diretor geral Martin van Geel (experiente nome do futebol holandês nos bastidores), e o diretor técnico Joris Mathijsen (sim, o ex-zagueiro, titular da Laranja nas Copas de 2006 e 2010).
Somados a eles, vieram novos nomes: só no ataque, tanto Ché Nunnely quanto Mats Köhlert poderiam dar grande velocidade nas jogadas ofensivas pelos lados. Na defesa, o reforço do sueco Sebastian Holmén auxiliaria os experientes Freek Heerkens e Jordens Peters - além do goleiro Timon Wellenreuther voltar a demonstrar firmeza sob as traves. O começo de Eredivisie foi mediano: quatro vitórias e quatro derrotas. Mas Pavlidis despontava como um dos goleadores do campeonato, os reforços se entrosavam aos poucos... a torcida acreditou no trabalho: talvez fosse só questão de paciência, que o sonhado embalo viria, levando o clube de Tilburg a melhores posições na tabela. Dito e feito: a partir da nona rodada, a ascensão dos Tilburgers foi irresistível. Houve uma derrota, sim (para o Groningen, 2 a 0, na 12ª rodada). Mas enfim, o time criou casca para se tornar a grande surpresa da temporada na Eredivisie.
Um time firme fora de casa (o terceiro melhor visitante da liga, só atrás de Ajax e AZ). Velocidade ofensiva que deixava o adversário tonto - foi o que se viu contra o PSV, na 13ª rodada, quando os ataques rápidos levaram à vitória por 2 a 1, num grande dia de Nunnely. Mais importante: velocidade aliada à precisão no aproveitamento das chances - foi o que aconteceu na 16ª rodada, quando a equipe assombrou ao vencer o Ajax em plena Johan Cruyff Arena (2 a 0), eficiente nos contra-ataques, com Mike Trésor Ndayishimiye como grande destaque. Na rodada, inclusive, a equipe superaria o PSV e assumiria a terceira posição do campeonato. É certo que na 18ª rodada, a derradeira de 2019, houve um tropeço: empate sem gols com o Fortuna Sittard, permitindo que o PSV reassumisse o 3º lugar. Porém, os Tricolores seguem dando à torcida a otimista impressão de que têm força para ficarem na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. No mínimo. Sem contar que já estão nas oitavas de final da Copa da Holanda...
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