Entra temporada, sai temporada, e Diemers segue o destaque do Fortuna Sittard (Etienne Zegers/Soccrates/Getty Images) |
Posição: 13º colocado, com 19 pontos (atrás pelo pior saldo de gols)
Técnico: Sjors Ultee
Time-base: Koselev; Essers, Ninaj, Angha (Harries) e Cox; Passlack, Tesfaldet Tekie, Smeets e Ciss; Diemers; Sambou (Karjalainen)
Maior vitória: Fortuna Sittard 4x1 VVV-Venlo (11ª rodada)
Maior derrota: Utrecht 6x0 Fortuna Sittard (12ª rodada)
Maior derrota: Utrecht 6x0 Fortuna Sittard (12ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Feyenoord, em 21 de janeiro
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Mark Diemers (meio-campista/atacante), com 6 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: Convém ainda ter cuidado, mas com um time de algum valor técnico no ataque, e vitórias sobre adversários diretos, o Fortuna Sittard parece mais capacitado do que na temporada passada. Dependendo de como voltar, pode até pensar em meio de tabela
Fará os treinos da pausa de inverno em... Belek, na Turquia, entre 5 e 12 de janeiro
E amistosos? Apenas um previsto, contra o Basaksehir-TUR, em 9 de janeiro
Quando o Campeonato Holandês começou, o Fortuna Sittard parecia não ter aprendido a lição da temporada passada, quando escapou por pouquíssimo da repescagem de acesso/descenso. Primeiramente, porque já começou a campanha na Eredivisie levando um 4 a 0 do AZ. Depois, porque se equilibrava entre derrotas e empates, sem parecer ter futuro. Tanto que já começava a ficar atolado na penúltima posição, que também condena ao rebaixamento. O temor era real. Até que chegou a nona rodada, contra o Feyenoord, em casa, após cinco derrotas e três empates.
Se houve um "marco zero" para a relativa reação do Fortuna na temporada, veio naquela partida. No meio-campo, Mark Diemers carregava o time para a frente: armava jogadas, fazia gols, era o grande perigo ofensivo. Bassala Sambou e Amadou Ciss (este, pelos lados) podiam até parecer desengonçados em campo, mas chegavam à área com velocidade - até porque Tesfaldet Tekie e Felix Passlack protegiam a defesa. Resultado: um consagrador 4 a 2 que reanimou a torcida. Certo, o Feyenoord andava em baixa, precisando de mudanças que logo viriam nele. Mas o clube auriverde nada tinha a ver com isso. E ganhou naquele triunfo o impulso de que precisava.
A partir dali, algumas mudanças feitas no time por Sjors Ultee potencializaram o que de melhor o Fortuna tem. Diemers rendia ainda mais na frente? Pois bem: virou um ponta-de-lança, se alternando entre meio-campo e ataque, ajudando o nome da vez na área (Sambou, ou Rasmus Karjalainen, ou até Vitalie Damascan). Na defesa, Martin Angha cresceu de produção no miolo de zaga, enquanto Alexei Koselev vai se segurando no gol. Ciss passou a jogar melhor na meia-esquerda do que no meio. E o Fortuna Sittard cresceu. Ganhou de adversários diretos nas últimas posições: RKC Waalwijk (3 a 2, na 17ª rodada), ADO Den Haag (1 a 0, na 13ª rodada), VVV-Venlo (4 a 1, 11ª rodada). Fez do seu estádio uma relativa fortaleza: dos 19 pontos que tem, ganhou 17 lá. E mostra capacidade técnica para continuar evoluindo - e manter levemente o sonho de ficar mais seguro na tabela, garantindo o lugar na primeira divisão com mais tranquilidade do que na temporada passada.
Quando o Campeonato Holandês começou, o Fortuna Sittard parecia não ter aprendido a lição da temporada passada, quando escapou por pouquíssimo da repescagem de acesso/descenso. Primeiramente, porque já começou a campanha na Eredivisie levando um 4 a 0 do AZ. Depois, porque se equilibrava entre derrotas e empates, sem parecer ter futuro. Tanto que já começava a ficar atolado na penúltima posição, que também condena ao rebaixamento. O temor era real. Até que chegou a nona rodada, contra o Feyenoord, em casa, após cinco derrotas e três empates.
Se houve um "marco zero" para a relativa reação do Fortuna na temporada, veio naquela partida. No meio-campo, Mark Diemers carregava o time para a frente: armava jogadas, fazia gols, era o grande perigo ofensivo. Bassala Sambou e Amadou Ciss (este, pelos lados) podiam até parecer desengonçados em campo, mas chegavam à área com velocidade - até porque Tesfaldet Tekie e Felix Passlack protegiam a defesa. Resultado: um consagrador 4 a 2 que reanimou a torcida. Certo, o Feyenoord andava em baixa, precisando de mudanças que logo viriam nele. Mas o clube auriverde nada tinha a ver com isso. E ganhou naquele triunfo o impulso de que precisava.
A partir dali, algumas mudanças feitas no time por Sjors Ultee potencializaram o que de melhor o Fortuna tem. Diemers rendia ainda mais na frente? Pois bem: virou um ponta-de-lança, se alternando entre meio-campo e ataque, ajudando o nome da vez na área (Sambou, ou Rasmus Karjalainen, ou até Vitalie Damascan). Na defesa, Martin Angha cresceu de produção no miolo de zaga, enquanto Alexei Koselev vai se segurando no gol. Ciss passou a jogar melhor na meia-esquerda do que no meio. E o Fortuna Sittard cresceu. Ganhou de adversários diretos nas últimas posições: RKC Waalwijk (3 a 2, na 17ª rodada), ADO Den Haag (1 a 0, na 13ª rodada), VVV-Venlo (4 a 1, 11ª rodada). Fez do seu estádio uma relativa fortaleza: dos 19 pontos que tem, ganhou 17 lá. E mostra capacidade técnica para continuar evoluindo - e manter levemente o sonho de ficar mais seguro na tabela, garantindo o lugar na primeira divisão com mais tranquilidade do que na temporada passada.
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