Fortuna Sittard 2x2 Zwolle (sexta-feira, 6 de novembro)
Entre dois times pressionados (o Fortuna Sittard era o lanterna; e com goleada sofrida na rodada passada, alguns torcedores foram questionar o técnico John Stegeman no Zwolle), o Fortuna se aliviou primeiro. Aos 6', Zian Flemming passou, e Emil Hansson chutou para o 1 a 0 dos mandantes auriverdes. E o time da casa até pressionou mais ao longo do primeiro tempo, com George Cox (aos 20') e Hansson (aos 28'). Mas o time a fazer foi o Zwolle - com sorte: aos 35', o zagueiro Jaroslaw Jach cometeu gol contra, de cabeça. Aí, Cox comprovou sua importância no Fortuna Sittard: ele, que já marcara contra o Ajax, fez 2 a 1 ainda antes do intervalo. Coube ao bode expiatório do Zwolle na rodada passada salvar os visitantes no segundo tempo: em cobrança de falta perfeita, Thomas Lam - que falhara contra o Twente - fez 2 a 2. Dali por diante, as chances foram poucas: a maior delas, para o Zwolle: Mike van Duinen cabeceou na trave, aos 77'. Mas o empate ficou no placar.
ADO Den Haag 2x4 Twente (sábado, 7 de novembro)
Bem que o ADO Den Haag tentou superar a crise que viveu nesta semana - incluindo demissão de auxiliares técnicos (Rick Hoogendorp e Michele Santoni). Mas o Twente impôs sua superioridade no primeiro tempo: rondou a área, criou chances... até Queensy Menig fazer 1 a 0, aos 41'. Já no segundo tempo, quando Danilo marcou o 2 a 0 aos 59', aproveitando falha de Shaquille Pinas, parecia o tiro de misericórdia no time da casa em Haia. Até porque os Tukkers seguiam criando chances - como com Menig e Tyrone Ebuehi, aos 72'. Em busca da reação, o Den Haag teve a entrada de vários atacantes. Um deles, Bilal Ould-Chikh, ajudou no primeiro gol, aos 76': seu chute bateu no travessão, ricocheteou no zagueiro Julio Pleguezuelo e foi para as redes. Quando Samy Bourard fez 2 a 2, aos 86', parecia vir um empate surpreendente para premiar o esforço do ADO Den Haag. Danilo não deixou: aos 88', virou goleador da Eredivisie com o 3 a 2. Nos acréscimos, Thijs van Leeuwen ainda marcou o quarto.
VVV-Venlo 3x2 Heracles Almelo (sábado, 7 de novembro)
O Heracles Almelo teve dois méritos no primeiro tempo em Venlo. Aguentou a pressão na defesa, e viu o VVV-Venlo perder grandes chances. Primeiro, aos 20': Evert Linthorst chutou por cima. Logo depois, aos 24', o goleiro Koen Bucker (terceiro arqueiro dos Heraclieden, titular com as lesões de Janis Blaswich e Michael Brouwer) pegou pênalti batido por Georgios Giakoumakis. E no ataque, o segundo mérito dos visitantes foi ser eficiente: aos 38', numa das únicas chances, Silvester van der Water fez 1 a 0. Porém, um demérito anulou tudo isso, ainda na etapa inicial: Adrián Szöke levou o cartão vermelho, desnecessariamente. Claro, o VVV-Venlo voltou com toda a pressão na etapa final. E virou o placar em 20 minutos - Jafar Arias fez 1 a 1 aos 61', Vito van Crooij virou aos 67'. Outro lance desnecessário trouxe o Heracles de volta ao jogo: aos 78', em outro pênalti, Rai Vloet fez 2 a 2. Mas Giakoumakis se refez do erro do pênalti do melhor jeito possível: fazendo o 3 a 2 da vitória, aos 88'.
RKC Waalwijk 0x2 Sparta Rotterdam (sábado, 7 de novembro)
Em mais um jogo entre dois clubes cada vez mais afligidos pela última posição, a arbitragem freou a alegria de ambos na etapa inicial. Para o Sparta, o gol de Bart Vriends foi anulado (falta sobre o goleiro Kostas Lamprou); para o RKC Waalwijk, quase houve um pênalti - Vitalie Damascan alegou ter sido empurrado -, mas o juiz Ingmar Oostrom pediu que o jogo seguisse. Além disso, os dois times também trocavam chances vez por outra. Só no segundo tempo os Spartanen despontaram. Começando pelo 1 a 0, aos 59', em cabeceio de Lennart Thy - o juiz ainda ouviu o VAR sobre possível impedimento, mas validou o gol. Sim, os mandantes de Waalwijk ainda assustaram. Principalmente aos 78', quando Morad El Kaddouti cruzou para Richard van der Venne perder ótima chance, de cabeça. Mas Abdou Harroui carregava os contra-ataques do time visitante. E foi ele, nos acréscimos, que decretou o alívio com o 2 a 0: o Sparta Rotterdam poderia comemorar a primeira vitória na Eredivisie, após oito rodadas.
Utrecht 0x3 Ajax (domingo, 8 de novembro)
Tendo mais a posse de bola, o Ajax rondava mais a área do Utrecht (que tinha o auxiliar René Hake comandando interinamente, após a saída de John van den Brom para o Racing Genk belga). Porém, as finalizações dos Ajacieden eram impedidas pela postura fechada dos Utregs em casa. Só aos 20' veio um momento perigoso, num chute de Zakaria Labyad, defendido pelo goleiro Maarten Paes com os pés. Aos 37', o Ajax foi ainda mais perigoso: Dusan Tadic mandou a bola no travessão. No entanto, nada de gol. E todo cuidado era pouco, porque o Utrecht podia até ser mais retraído, mas não estava morto. Uma prova disso veio no primeiro tempo - aos 44', André Onana rebateu com os pés chute rasteiro de Gyrano Kerk. Outra, já na etapa final, aos 56': Mimoun Mahi cruzou, e Kerk só não fez 1 a 0 porque finalizou errado. O desafogo dos visitantes de Amsterdã só veio aos 63': David Neres cruzou, a defesa do Utrecht falhou, e Tadic pôde desviar de cabeça para Davy Klaassen fazer 1 a 0. A partir de então, os Godenzonen deslancharam. Fizeram 2 a 0 aos 71', quando Lassina Traoré sofreu pênalti e Tadic converteu. Poderiam até ter marcado o terceiro aos 79', quando Paes fez grande defesa em chute de Klaassen. Sem problema: nos acréscimos, quase sem ângulo, Quincy Promes confirmou a vitória que manteve o Ajax na liderança.
Feyenoord 2x0 Groningen (domingo, 8 de novembro)
Na fase inicial do jogo, com rapidez nas laterais, o Groningen até que assustou o Feyenoord em De Kuip. Quase os visitantes do norte holandês fizeram o primeiro gol, no espaço de um minuto. Aos 18', Gabriel Gudmundsson cruzou, a bola encobriu o goleiro Nick Marsman (novamente no lugar de Justin Bijlow, lesionado no aquecimento) e atingiu o travessão; aos 19', Damil Dankerlui lançou Remco Balk em profundidade, e o atacante chutou na área - Marsman evitou o gol com os pés. Os Feyenoorders só reagiram na reta final da etapa inicial. E até conseguiram balançar as redes com Mark Diemers, aos 41' - mas o gol foi anulado: o VAR alertou que Bryan Linssen, impedido, atrapalhara o goleiro Sergio Padt. Pelo menos, tão logo o segundo tempo começou, o gol do Feyenoord foi para valer: aos 50', Steven Berghuis cobrou escanteio, e de cabeça, Lutsharel Geertruida fez seu segundo gol na semana (marcara pela Liga Europa). O Groningen até buscou o ataque vez por outra, mas o Stadionclub ficou bem mais perigoso com a vantagem. Padt espalmou chute de Ridgeciano Haps aos 58'; Malacia acertou a bola na trave aos 69'; e finalmente, aos 82', Haps foi derrubado por Dankerlui quando iria escorar o cruzamento de Berghuis. Danny Makkelie marcou pênalti, Dankerlui foi expulso, e Berghuis fez o 2 a 0 que mantém a invencibilidade do Feyenoord na Eredivisie sob o comando de Dick Advocaat.
Vitesse 3x1 Emmen (domingo, 8 de novembro)
O primeiro gol do Vitesse já poderia ter vindo aos 3': Armando Broja até colocou a bola nas redes, mas estava impedido. Sem problemas: aos 7', Oussama Tannane coroou sua volta ao time de Arnhem (de suspensão e de infecção pelo novo coronavírus) fazendo 1 a 0, de pênalti. Tirando o atraso e confirmando sua importância na equipe de Arnhem, Tannane marcou seu segundo no jogo - e o segundo do Vitesse, aos 26'. Porém, como já ocorrera contra o ADO Den Haag, uma atuação tranquila do Vites foi levemente ameaçada por uma expulsão: aos 28', Riechedly Bazoer cometeu dura falta em Sergio Peña, e o VAR fez o juiz Jeroen Manschot transformar o cartão amarelo inicial em vermelho. Porém, com dez ou com onze, o Vitesse era francamente superior ao Emmen. E fez 3 a 0 ainda no primeiro tempo, com Loïs Openda. Ao Emmen, restou só o consolo do gol de honra de Michael de Leeuw, aos 58'. Nota de rodapé, na sétima vitória do Vitesse em oito jogos - melhor começo da história do time de Arnhem na Eredivisie.
Heerenveen 0x3 AZ (domingo, 8 de novembro)
Bem que o Heerenveen, sonhando em quebrar o seu recorde histórico de pontos após oito rodadas da Eredivisie, quis assustar no começo: teve uma chance para isso, aos 15', quando o chute de Henk Veerman foi rebatido, e Benjamin Nygrén mandou a sobra por cima. Todavia, com mais velocidade, o AZ foi dominando o ataque ao longo do primeiro tempo. Já deu um primeiro sinal de força num chute de Jesper Karlsson, aos 26'. E a primeira estocada para valer foi aos 29': com o zagueiro Jan Paul van Hecke colocando a mão na bola, foi marcado o pênalti - e pênalti, nos pés de Teun Koopmeiners, quase sempre vira gol dos Alkmaarders, como virou. De outra confiável válvula de escape ofensiva dos visitantes - os avanços de Owen Wijndal, na esquerda - veio o 2 a 0 do AZ, aos 40': Wijndal cruzou, e o lateral esquerdo Lucas Woudenberg cometeu gol contra. Já encaminhada, a vitória ficou praticamente garantida logo que o segundo tempo se iniciou: aos 47', Karlsson chutou colocado, acertando o canto. Depois, o AZ só se assustou com uma bola na trave de Mitchell van Bergen, aos 89'.
PSV 3x0 Willem II (domingo, 8 de novembro)
Só o lance do primeiro minuto em Eindhoven já deixou claro que o PSV teria facilidade para se recompor, após a goleada sofrida para o PAOK na Liga Europa: Ibrahim Sangaré deixou Donyell Malen livre, e o atacante chutou, para o goleiro Jorn Brondeel rebater. Sempre com a bola, sempre no ataque, os Boeren prensaram o Willem II no campo de defesa. E o primeiro gol, aos 14', comprovou a boa fase de Philipp Max: o lateral esquerdo alemão dominou o lançamento de Pablo Rosario e tocou na saída do goleiro. Já o 2 a 0, aos 21', foi um prêmio à insistência de Denzel Dumfries: novamente titular após infecção pelo novo coronavírus, o lateral direito manteve a bola na direita, até o cruzamento para Mario Götze concluir cruzado. Só em desvantagem já grande é que os visitantes de Tilburg tiveram mais espaço para atacar. Ainda assim, atacaram pouco no primeiro tempo: só um arremate de Ché Nunnely, aos 29'. Na etapa final, os Tricolores assustaram mais - principalmente aos 57', quando Yvon Mvogo defendeu dois chutes em sequência (um de Ole Romeny, outro de Nunnely no rebote). Mas essa pressão tomou um duro golpe com a expulsão de Derrick Köhn, aos 63', deixando o Willem II com dez. E o PSV não só manteve a vantagem que já tinha, sem problemas, como a ampliou: aos 82', de novo com Dumfries cruzando da direita, Malen completou para definir o triunfo.
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