O AZ começou preocupando demais sua torcida. Mas houve paciência, Wijndal se recuperou, Karlsson (à direita) continuou se destacando... e aí estão os Alkmaarders de novo, embalados (VI Images) |
Posição: 5ª colocação, com 32 pontos (na frente pelo melhor saldo de gols)
Técnico: Pascal Jansen
Time-base: Vindahl; Sugawara, Hatzidiakos, Martins Indi e Wijndal; Midtsjo, De Wit e Clasie; Gudmundsson, Pavlidis e Karlsson
Maior vitória: AZ 5x0 Go Ahead Eagles (7ª rodada)
Maior derrota: AZ 0x3 PSV (4ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Twente
Competição europeia: Conference League (classificado para as oitavas de final)
Artilheiros: Jesper Karlsson (atacante), com 7 gols
Objetivo do início: vaga em competições europeias
Avaliação: Houve alguma preocupação sobre o que poderia fazer o time de Alkmaar, após a saída de grandes destaques e o mau começo. Mas o clube seguiu na sua toada. E os frutos estão aparecendo: na reta final do turno, uma sequência de vitórias impulsionou de novo os Alkmaarders
Para um time que estava tão acostumado a desafiar o Trio de Ferro no Campeonato Holandês, nos últimos anos, o começo assustou a torcida. Nas cinco primeiras rodadas da Eredivisie, quatro derrotas do AZ. De quebra, havia a lamentação, pelas saídas que desmontaram a base conhecida dos últimos anos: Marco Bizot, Teun Koopmeiners, Calvin Stengs, Myron Boadu... todos eles deixaram memórias saudosas em Alkmaar. Mas nem esse começo péssimo preocupava um importante conselheiro dos Alkmaarders: Billy Beane, que protagonizou história marcante no beisebol norte-americano. Tendo na mente o que vivera (história transformada no livro e no filme Moneyball), Beane sabia: com os reforços vindos, uma hora o AZ reagiria. Era questão de ter paciência. Nomes importantes haviam saído, o time estava se entrosando nas primeiras rodadas, e a coisa logo melhoraria.
Melhorou, de fato. Em que pesem falhas aqui e ali, no gol, o dinamarquês Peter Vindahl-Jensen continua com algum crédito de confiança. Na defesa, após o mau começo (que fez uma vítima: na quinta rodada, na derrota por 3 a 1 para o Twente, Timo Letschert falhou tanto que saiu logo aos 23'), a dupla do miolo de zaga se consolidou em Pantelis Hatzidiakos e Bruno Martins Indi - e Owen Wijndal, perturbado por uma lesão no princípio da temporada, voltou a ser importante tão logo se recuperou. No meio, o trio Fredrik Midtsjo-Dani de Wit-Jordy Clasie é estável e regular a ponto de minorar bastante a falta que Koopmeiners faz. E na frente, Jesper Karlsson continua sendo o destaque que já foi na Eredivisie passada - e Vangelis Pavlidis ainda ajuda, com um gol aqui e ali. Motores esquentados, o AZ embalou. Na Conference League, classificação absolutamente tranquila para as oitavas de final. E na reta final do turno, pela Eredivisie, em dezembro, só vitórias: seis, levando os Alkmaarders rumo ao "subtopo" da tabela que já conhecem tão bem. E vencer o Ajax, por 2 a 1, em Amsterdã (com destaque para Zakaria Aboukhlal, contestado aqui e ali mas subindo de produção), foi o melhor lembrete possível: o AZ ainda está aí. Merece muita atenção no returno.
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