Sangaré foi um dos raros jogadores do PSV a manter uma regularidade, no sobe-desce da primeira metade da temporada. E ajudou o time de Eindhoven a subir para liderar o Holandês (Pro Shots) |
Posição: 1ª colocação, com 43 pontos
Técnico: Roger Schmidt
Time-base: Drommel; Mwene (Teze), André Ramalho, Boscagli e Max (Mauro Júnior); Sangaré e Gutiérrez; Gakpo (Madueke), Bruma e Götze; Zahavi (Vertessen) e Carlos Vinícius
Maiores vitórias: PSV 5x2 Groningen (3ª rodada) e PSV 5x2 Twente (11ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x0 PSV (10ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Telstar (segunda divisão)
Competição europeia: Liga Europa (eliminado na fase de grupos) e Conference League (enfrentará o Maccabi Tel Aviv-ISR, na segunda fase)
Artilheiros: Cody Gakpo (atacante) e Yorbe Vertessen (atacante), ambos com 6 gols
Objetivo do início: título
Avaliação: O PSV viveu em meio a uma montanha-russa na primeira metade da temporada. Começou muito promissor, sofreu com vários fatores, pareceu decadente... mas pelo menos na Eredivisie, está reagindo. Como quem não quer nada, manteve a liderança. Mas precisará mostrar força já no retorno
Até agora, a história do PSV nesta temporada é como se fosse um passeio na montanha-russa. Começando pelo alto: a categórica vitória na Supercopa da Holanda - não é todo dia que se goleia o Ajax por 4 a 0, em plena Johan Cruyff Arena - fazia crer que, de fato, o time de Eindhoven viria com tudo em busca do título. Nomes que eram considerados prováveis transferências ficaram e ganharam importância no time, como o português Bruma. As boas participações nas fases preliminares da Liga dos Campeões, eliminando Galatasaray-TUR e Midtjylland-DIN sem muitos problemas, com ótimo desempenho do trio Cody Gakpo-Eran Zahavi-Noni Madueke faziam crer que a temporada seria promissora... até que veio a eliminação nos play-offs da Champions, contra o Benfica-POR, à beira da fase de grupos, deixando a incômoda impressão de que era possível ter passado. E aí começou a queda.
Na Eredivisie, as poucas derrotas foram dolorosas: além de um 2 a 1 para o Willem II, goleadas sofridas nos dois clássicos (Feyenoord 4 a 0, na 5ª rodada, em Eindhoven; Ajax 5 a 0, na 10ª, devolvendo o placar da Supercopa da Holanda com juros). Na fase de grupos da Liga Europa, uma campanha que nunca chegou a empolgar, e uma eliminação justa. Muitas lesões no ataque: Zahavi, Gakpo, Madueke, Ritsu Doan, Bruma... e alguma insegurança na defesa - principalmente por parte de Joël Drommel, no gol. Mas ao longo do turno, os Boeren se refizeram. Na defesa, André Ramalho e Olivier Boscagli se entrosavam, e ajudavam o ataque. No meio-campo, Ibrahim Sangaré crescia de produção, ajudando demais a mascarar fragilidades defensivas. Se havia lesões na frente, outros apareciam - como Yorbe Vertessen, o reserva que é goleador, e Carlos Vinícius, crescendo de produção aos poucos. O favorito Ajax tropeçava algumas vezes, até inesperadamente. E uma sequência de quatro vitórias nas últimas rodadas de 2021 colocou o PSV na liderança do Campeonato Holandês, como quem não quer nada. Há algumas desconfianças se os Eindhovenaren ficarão lá. Mas nada será mais convincente do que vencer o clássico direto contra o Ajax, já na 20ª rodada, a segunda deste 2022...
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