quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Parada obrigatória: RKC Waalwijk

Bel Hassani, o reserva Bakkali (centro) e Bakari (esquerda) tiveram o papel mais destacado com a mudança tática. E o RKC Waalwijk se aguenta com relativa capacidade (Lute Kiers/NESImages/DeFodi Images/Getty Images)

Posição: 10º colocação, com 17 pontos (atrás pelo pior saldo de gols)
Técnico: Joseph Oosting
Time-base: Vaessen; Gaari, Lelieveld, Van den Buijs, Adewoye e Lutonda; Oukili (Bakari), Anita e Bel Hassani (Clement); Lobete e Kramer
Maior vitória: RKC Waalwijk 5x1 Cambuur (7ª rodada)
Maior derrota: NEC 6x1 RKC Waalwijk (14ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado pelo De Treffers (terceira divisão), na primeira fase
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Iliass Bel Hassani (atacante), com 5 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: Tentando proteger a defesa com a mudança de tática, os auriazuis de Waalwijk não só se mantiveram estáveis, como até disputam a sério uma vaga nos play-offs da Conference League. Só precisam se recompor após a má sequência do fim da primeira metade

Quando a temporada começou, o RKC Waalwijk vinha ainda com as lembranças da razoável campanha da Eredivisie passada, quando aproveitou a inconstância de vários times e a capacidade de seu ataque para terminar em 10º lugar - nada mal para um clube pequeno, que costuma flertar vez por outra com o rebaixamento. Só que esta Eredivisie começou, e o time auriazul de Waalwijk sofreu. Nem tanto com os resultados: os empates mantinham a distância segura da zona de rebaixamento. Mas sim com a falta de embalo: só uma vitória, nas cinco primeiras rodadas. Aí, o técnico Joseph Oosting fez uma pequena alteração. Nada demais: a base seguiu a mesma. Só que os Waalwijkers passaram a jogar com três zagueiros, protegendo um pouco mais a meta defendida (e até bem) por Etiënne Vaessen.

A primeira rodada após essa mudança mostrou como ela foi acertada. Em Eindhoven, enfrentando o PSV, o RKC se aguentou muito bem - e sofreu o 1 a 0 da vitória dos mandantes somente nos acréscimos do segundo tempo, num pênalti duvidoso. Dali por diante, mesmo com o revés de ser um dos raros times da Eredivisie a já ser eliminado de cara na Copa da Holanda, o time de Joseph Oosting teve suas poucas qualidades potencializadas com o novo jeito de jogar. Pelos lados, Juriën Gaari (direita) e Thierry Lutonda (esquerda) ganharam mais liberdade - e Lutonda ainda ajuda a defesa, em que Dario van den Buijs se sobressai. No meio, Vurnon Anita controla bem o jogo, enquanto Iliass Bel Hassani ajuda o ataque. Ali, Michiel Kramer é a referência de sempre, e tem parceiros mais técnicos em Julen Lobete e no "reserva titular" Roy Kuijpers. Se as últimas rodadas de 2022 tiveram adversários pesados e três derrotas (incluindo aí goleadas sofridas para o Ajax - 4 a 1, 11ª rodada - e NEC - 6 a 1, 14ª rodada), também tiveram a surpresa positiva sobre o AZ (3 a 1, na 13ª rodada). E o RKC Waalwijk se mantêm estáveis. Precisando apenas de uma boa retomada...

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