Karlsson voltou a se destacar, o AZ até conseguiu vaga na Conference League, mas mostrou inconstância que não se via em temporadas recentes (Pro Shots) |
Colocação final: 5º lugar, com 61 pontos
No turno havia sido: 6º lugar, com 29 pontos
Time-base: Vindahl; Sugawara, Hatzidiakos, Martins Indi e Wijndal; Midtsjo (Reijnders), De Wit e Clasie; Witry (Aboukhlal), Pavlidis e Karlsson
Técnico: Pascal Jansen
Maior vitória: AZ 5x1 Utrecht (9ª rodada)
Maior derrota: AZ 0x3 PSV (4ª rodada)
Principal jogador: Jesper Karlsson (atacante)
Artilheiro: Jesper Karlsson (atacante), com 17 gols
Quem deu mais passes para gol: Jesper Karlsson (atacante), com 13 passes
Quem mais partidas jogou: Jesper Karlsson (atacante), com 38 partidas - 34 pela temporada regular, mais quatro na repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo Ajax, na semifinal
Competições continentais: Liga Europa (eliminado nos play-offs antes da fase de grupos, pelo Celtic-ESC) e Conference League (eliminado nas oitavas de final, pelo Bodo/Glimt-NOR)
Como nas temporadas recentes, o AZ começou a temporada rateando: quatro derrotas nas seis primeiras rodadas. Também, pudera: os destaques dos anos recentes deixaram Alkmaar - Marco Bizot, Calvin Stengs, Myron Boadu e, por último, Teun Koopmeiners, que ainda fez algumas partidas neste Campeonato Holandês. O começo ruim trouxe algumas preocupações para a torcida; internamente, nada disso. No clube, a impressão era de que logo os Alkmaarders se acertariam, se entrosariam, e o clube se manteria onde costuma estar nos anos recentes: no "sub-topo" da tabela, disputando firme a posição de "melhor do resto" na Eredivisie. De fato, isso logo aconteceu. Uma nova dupla de destaques ofensivos despontou: o sueco Jesper Karlsson continuou mostrando técnica muito apurada, e o grego Vangelis Pavlidis pouco a pouco cumpriu o papel de "referência de área" para o qual fora contratado. O entrosamento se viu em outros setores do campo também: Pantelis Hatzidiakos e Bruno Martins Indi afinaram ainda mais o entendimento como dupla de zaga, e a torcida se acostumou a recitar Fredrik Midtsjo-Dani de Wit-Jordy Clasie como meio-campo titular. Contudo, ao contrário do que vinha acontecendo, o AZ não fluiu tanto em campo como em outras temporadas.
Em que pese uma sequência invicta de 12 jogos que confirmou a reação na liga, com atuações elogiáveis - como vencer os três grandes: 2 a 1 no Ajax (16ª rodada, fora), 2 a 1 no PSV (21ª rodada, também fora), 2 a 1 no Feyenoord (24ª rodada, esta em Alkmaar) -, o AZ causava temores aqui e ali. Titular inquestionável em condições normais, Owen Wijndal sofreu com lesões no começo e no fim da temporada. A eliminação na Conference League teve um certo ar de decepção: ficou a impressão de que era possível passar do Bodo/Glimt norueguês. No gol, Peter Vindahl nunca passou segurança total aos adeptos, falhando de vez em quando. E na reta final, os Alkmaarders perderam o fôlego. Perderam um jogo direto para o Twente na 26ª rodada (1 a 0). Perderam até para o Zwolle, futuro rebaixado (2 a 1, 29ª rodada). E mais um revés em atuação decepcionante - 3 a 1 sofridos para o RKC Waalwijk, em casa, na última rodada - forçou o AZ a disputar os play-offs para buscar a vaga na Conference League. O sobe-e-desce continuou: tanto nas semifinais quanto na decisão da vaga, o time perdeu na ida e resolveu na volta. Com sofrimento: contra o Heerenveen, o gol da classificação, de Zakaria Aboukhlal (2 a 0), veio só a dois minutos do fim. Ou com exuberância: na "final" contra o Vitesse, o lugar na Conference foi assegurado com um 6 a 1 em Alkmaar. Ainda assim, mesmo se mantendo firme no "subtopo", o AZ teve uma leve queda na temporada. Falando à revista Voetbal International, Karlsson reconheceu: "Nossa temporada merece nota 6". Se quiser voltar a perturbar os três grandes como vinha fazendo, precisará de mais regularidade em 2022/23.
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