Van Hooijdonk chegou no meio de um caminho tortuoso para o Heerenveen. Na reta final da Eredivisie, o atacante embalou. E seus gols ajudaram num fim de temporada melhor do que o esperado (Pro Shots) |
Colocação final: 8º lugar, com 41 pontos
No turno havia sido: 9º colocado, com 25 pontos
Time-base: Mulder (Mous); Van Ewijk, Van Beek, Dresevic, Bakker e Kaib (Woudenberg); Madsen (Tahiri), Halilovic e Haye (Siem de Jong); Van Hooijdonk e Sarr (Musaba/Van der Heide)
Técnico: Johnny Jansen (até a 20ª rodada) e Ole Tobiasen (interino, a partir da 21ª rodada)
Maior vitória: Heerenveen 3x1 Groningen (29ª rodada) e Heerenveen 3x1 Go Ahead Eagles (34ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x0 Heerenveen (33ª rodada)
Principais jogadores: Tibor Halilovic (meio-campo) e Sydney van Hooijdonk (atacante)
Artilheiro: Sydney van Hooijdonk (atacante), com 7 gols
Quem deu mais passes para gol: Thom Haye (meio-campo), com 5 passes
Quem mais partidas jogou: Milan van Ewijk (lateral direito), com 35 partidas - 33 pela temporada regular, mais duas na repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado nas oitavas de final, pelo Go Ahead Eagles
Competições continentais: nenhuma
O Heerenveen viveu dois momentos muito distintos, na temporada. Um deles durou bem mais do que o outro, a bem da verdade. E foi o momento ruim. Por boa parte do campeonato, o time alviazul da Frísia mostrou fragilidade defensiva, sem empolgar no ataque. A única razão para entusiasmo vinha dos dois destaques já conhecidos: os "dois Veerman", Joey no meio-campo, Henk no ataque. E coube à dupla, indiretamente, sinalizar que as coisas estavam ruins no Fean: em janeiro, ambos preferiram um outro rumo. Joey Veerman enfim conseguiu a transferência que tanto desejava, para o PSV; já Henk Veerman foi para o Utrecht, um pouco mais regular do que o Heerenveen. E uma sequência de três rodadas com derrotas sem gol marcado - mais a eliminação para o Go Ahead Eagles, na Copa da Holanda - foi o ponto final para o técnico Johnny Jansen, demitido em fevereiro. O dinamarquês Ole Tobiasen chegou para conduzir o time até o fim da temporada, e teria algumas contratações úteis: Thom Haye no meio, a dupla Sydney van Hooijdonk-Amin Sarr na frente, todos vindos em janeiro.
Mas o início do trabalho de Tobiasen continuou altamente preocupante: da 21ª à 26ª rodada, foram quatro derrotas e dois empates, totalizando uma série de dez rodadas sem vitória. Chegando a figurar na 13ª posição, o Heerenveen chegou mesmo a temer levemente o rebaixamento. Aí as coisas mudaram. Uma alteração tática de Tobiasen protegeu mais o time: ao invés de quatro, cinco jogadores na defesa. A vitória do desafogo - 2 a 0 no Heracles Almelo, na 27ª rodada - enfim minorou a pressão que já começava. O time foi se entrosando, os lançamentos de Thom Haye se tornaram fundamentais nas jogadas, a dupla Sarr-Van Hooijdonk se entrosou... e os frísios embalaram na reta final, até inesperadamente. Nas sete rodadas finais da temporada, quatro vitórias, grande parte delas com os gols de Van Hooijdonk. Graças à inconstância dos concorrentes, o Heerenveen subiu e abiscoitou a vaga restante na repescagem por vaga na Conference League. Chegou mesmo a sonhar com ela, vencendo o AZ na ida das "semifinais" e só sendo eliminado aos 88', na volta. Mas para um time que sofreu em boa parte da Eredivisie, o fim da temporada foi bem razoável para o Heerenveen. Agora, o técnico Kees van Wonderen chega, para tentar fazer um trabalho que seja mais seguro desde o início.
Nenhum comentário:
Postar um comentário