Com Van Wolfswinkel (carregando Misidjan na foto) como destaque principal, o Twente viveu uma temporada de reafirmação, premiada com a volta a um torneio europeu (Pro Shots) |
Colocação final: 4º lugar, com 68 pontos
No turno havia sido: 4º colocado, com 31 pontos
Time-base: Unnerstall; Troupée (Brenet), Pröpper, Pleguezuelo (Hilgers) e Smal; Zerrouki, Vlap e Sadílek (Bosch); Rots (Misidjan), Van Wolfswinkel e Limnios
Técnico: Ron Jans
Maior vitória: Vitesse 1x4 Twente (5ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x0 Twente (22ª rodada)
Principal jogador: Ricky van Wolfswinkel (atacante)
Artilheiro: Ricky van Wolfswinkel (atacante), com 16 gols
Quem deu mais passes para gol: Ricky van Wolfswinkel (atacante), com 8 passes
Quem mais partidas jogou: Michel Vlap (meio-campo), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado pelo AZ, nas oitavas de final
Competições continentais: nenhuma
A digna temporada passada (10º lugar) já era um indicativo de que o Twente vinha fazendo um trabalho consistente sob Ron Jjans. Faltavam apenas contratações certeiras, que fortalecessem o time. Elas vieram: Lars Unnerstall tinha tudo para ser referência dos Tukkers no gol, Robin Pröpper fortalecia a zaga (e enfraquecia o rival regional Heracles Almelo), Michel Vlap - vindo às pressas, emprestado pelo Anderlecht - poderia qualificar a criação de jogadas, Ricky van Wolfswinkel poderia ser atacante experiente e muito goleador para os padrões do futebol holandês. E tudo isso, de fato, aconteceu. Resultados como o empate em 1 a 1 com o futuro campeão Ajax, já na 2ª rodada, e os 4 a 1 sobre o Vitesse fora de casa (5ª rodada) já mostravam que o time de Enschede tinha solidez suficiente para rumar a uma campanha digna do campeão que um dia foi.
Havia sustos aqui e ali - por exemplo, os 5 a 2 tomados do PSV ainda no turno (11ª rodada), e os 5 a 0 pespegados pelo Ajax no returno (22ª rodada), que só não foram maiores pelas defesas de Unnerstall. Mas no geral, se via um Twente bem mais regular do que os competidores pela última vaga direta, como AZ e Vitesse. Que continuava perturbando os grandes - que o digam o PSV, que chegou a ficar com 3 a 0 atrás antes de empatar na 28ª rodada, e o Feyenoord, derrotado por 3 a 1 em pleno De Kuip na última rodada. Os resultados comprovaram: quinto melhor colocado nos jogos em casa, quarto melhor fora de casa (só atrás dos três grandes), o terceiro melhor do returno. Se houve poucas contratações, foram para afiar ainda mais o time - como Joshua Brenet, vindo para a lateral direita e voltando a viver uma boa fase como não vivia desde que surgiu no PSV. E a comemoração pela volta a um torneio europeu, ao garantir lugar na Conference League após o 3 a 0 sobre o Groningen na penúltima rodada, foi um grande símbolo de uma temporada que indica: o Twente voltou a caminhar firmemente com as próprias pernas, após a crise da década passada.
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