O NEC teve alguns bons momentos na temporada, fez uma campanha sem muitos sofrimentos... mas terminou com o gosto amargo de um time que poderia ter ido além (Pro Shots) |
Colocação final: 11º lugar, com 38 pontos
No turno havia sido: 10º colocado, com 22 pontos
Time-base: Branderhorst; Van Rooij, Odenthal, Iván Márquez, Rodrigo Guth e El Karouani; Schone, Bruijn (Proper) e Vet (Duelund); Okita, Akman e Tavsan
Técnico: Rogier Meijer
Maior vitória: NEC 3x0 Groningen (11ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x0 NEC (1ª rodada)
Principal jogador: Jonathan Okita (atacante)
Artilheiro: Jonathan Okita (atacante), com 7 gols
Quem deu mais passes para gol: Jonathan Okita (atacante), com 6 passes
Quem mais partidas jogou: Mattijs Branderhorst (goleiro), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado pelo Go Ahead Eagles, nas quartas de final
Competições continentais: nenhuma
A goleada sofrida para o Ajax logo na reestreia na primeira divisão, após quatro anos - 5 a 0 em Amsterdã - causou um forte susto na torcida do NEC. Foi alarme falso: o time teve alguns bons momentos no turno. Até demorou para vencer no turno (engatou duas vitórias seguidas - 2 a 0 no Zwolle na 2ª rodada, 1 a 0 no Heracles Almelo na 3ª -, mas depois só voltou a triunfar na 8ª rodada, com 3 a 1 no Fortuna Sittard), mas tomou um impulso na reta final de 2021, com duas vitórias seguidas, se estabilizando no meio da tabela. Além do mais, havia nomes de qualidade na equipe. Nem tanto com o veterano Lasse Schöne - embora ele ditasse o ritmo no meio-campo, como se esperava. Mas principalmente com o trio de ataque: Jonathan Okita, Ali Akman e Elayis Tavsan se destacavam, com rapidez nos contragolpes e habilidade na frente - principalmente Tavsan, que até mesmo titular da seleção sub-21 da Holanda virou.
Porém, mesmo sem nunca temer o rebaixamento, os Nijmegenaren tiveram outro motivo de sofrimento, que vitimou boa parte dos times do meio de tabela nesta Eredivisie: a inconstância. Nos bons momentos, o time conseguia sonhar com a repescagem pelo lugar na Conference League, ocupando a 9ª ou até a 8ª posição; nos maus, despencava para a 11ª ou 12ª posição. E sofria com os problemas do estádio: De Goffert não só ficou fechado em parte da temporada - por um período de restrições para evitar as contaminações por COVID-19 -, como teve parte da arquibancada visitante interditada após desabamento sem vítimas (na derrota para o Vitesse, 1 a 0 num clássico, 9ª rodada). E o NEC sofreu: foi o pior mandante da temporada. O fim foi triste: na penúltima rodada, mesmo perdendo para o PSV, o time de Nijmegen ainda estava na 8ª posição, indo à repescagem. Bastava vencer o Fortuna Sittard, em casa, na última rodada, para ser um dos quatro a buscar vaga na Conference League. Mas o NEC perdeu: 1 a 0. E terminou a temporada no limbo, de mãos vazias. Não que houvesse motivos para excesso de críticas: foi uma campanha segura. Mas poderia ter sido melhor.
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