Colocação final: 16º lugar, com 34 pontos - rebaixado na repescagem
No turno havia sido: 14º colocado, com 17 pontos
Time-base: Bucker (Blaswich); Fadiga, Rente, Knoester e Quagliata; Ouahim, De la Torre e Schoofs (Kiomourtzoglou); Laursen (Hansson), Bakis (Sierhuis) e Basaçikoglu
Técnico: Frank Wormuth (nas 34 rodadas da temporada regular) e René Kolmschot (na repescagem de acesso/descenso)
Maior vitória: Heracles Almelo 4x2 Groningen (17ª rodada)
Maior derrota: Heracles Almelo 1x4 Groningen (29ª rodada)
Principal jogador: Luca de la Torre (meio-campo)
Artilheiro: Sinan Bakis (atacante), com 6 gols
Quem deu mais passes para gol: Emil Hansson (atacante), com 4 passes
Quem mais partidas jogou: Noah Fadiga (lateral direito), com 35 partidas - 33 pela temporada regular, mais duas na repescagem de acesso/descenso
Copa nacional: eliminado pelo AZ, na segunda fase
Competições continentais: nenhuma
É justo dizer: desde o começo da temporada, o Heracles Almelo ficava na metade de baixo da tabela, sem brilhar. Havia uma impressão de fim de ciclo, fortalecida pelo anúncio de saídas como as do goleiro alemão Janis Blaswich (será reserva no RB Leipzig) e do técnico Frank Wormuth (Groningen). Além do mais, o clima com a torcida era prejudicado pela desastrosa condução dos problemas pessoais de Rai Vloet: o meio-campista atropelou e matou uma criança de 4 anos, guiando embriagado, e chegou a ser integrado ao banco de reservas, só tendo o contrato rescindido após pressão dos adeptos - o clube se disse "enganado" por Vloet. Ainda assim, bons momentos de nomes como o ala direito Noah Fadiga (muito rápido), o ala esquerdo italiano Giacomo Quagliata, o meio-campo Luca de la Torre (evoluiu a ponto de ser convocado para a seleção dos Estados Unidos) e o atacante Sinan Bakis faziam crer que os danos estavam controlados para os Heraclieden. Tal impressão continuava até diante do fato da equipe de Almelo ser a pior equipe visitante da temporada (só duas vitórias fora do estádio Erve Asito). E havia tentativas de consertar lacunas como a falta de um atacante finalizador - como a volta do veterano Samuel Armenteros.
Tanto que, diante da inconstância dos times que vinham à frente - Groningen, NEC, Go Ahead Eagles, Heerenveen -, o clube chegou a ter perspectivas até de disputar a repescagem pela Conference League (era 11º colocado, na 26ª rodada). Mas quando a queda veio, foi incontrolável e impressionante. Nas três rodadas derradeiras da Eredivisie, três derrotas - com times como Fortuna Sittard e Sparta Rotterdam reagindo para evitar a queda, o péssimo desempenho na hora decisiva levou o Heracles das perspectivas da repescagem de cima para a repescagem de baixo. O "efeito dominó" vicioso só piorou: o diretor técnico Tim Gilissen foi demitido às pressas, e o treinador Frank Wormuth antecipou a saída antes da repescagem de rebaixamento, deixando o peso para o auxiliar René Kolmschot. A torcida ampliou a pressão. O resultado para um clube que não se imaginava em tal situação - e nem estava preparado para ela - foi o esperado: presa fácil para o Excelsior na repescagem, duas derrotas. E um dos rebaixamentos mais inesperados dos últimos tempos na Eredivisie. Que já trouxe más consequências: auxiliar de "Pep" Guardiola no Manchester City, Carlos Vicens já estava contratado para ser o técnico nesta temporada. Contratação abortada após a queda. O futuro do Heracles Almelo virou um tremendo ponto de interrogação.
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