Posição: 4º lugar, com 35 pontos
Técnico: Brian Priske
Time-base: Wellenreuther (Bijlow); Read (Nieuwkoop), Hancko, Beelen e Smal (Hugo Bueno); Zerrouki (Hwang), Milambo e Timber; Hadj-Moussa, Giménez (Carranza) e Igor Paixão
Maior vitória: Zwolle 1x5 Feyenoord (2ª rodada) e Almere City 1x4 Feyenoord (12ª rodada)
Maior derrota: PSV 3x0 Feyenoord (17ª rodada)
Copa da Holanda: enfrentará o Rijnburgse Boys (terceira divisão), nas oitavas de final
Competição europeia: Liga dos Campeões (18º colocado na fase de liga)
Artilheiro: Santiago Giménez (atacante), com 6 gols
Objetivo do início: Título
Avaliação: O trabalho de Brian Priske demorou um pouco a engrenar. O Stadionclub tem certas coisas a resolver, como um problema com os goleiros. Mas já mostra mais solidez, graças aos nomes que crescem
A primeira rodada do Campeonato Holandês indicou um pouco o que foi o Feyenoord nesta primeira metade de Eredivisie - como, de resto, na primeira parte da temporada em si. Contra o Willem II, um primeiro tempo primoroso, com vantagem por 1 a 0, que poderia ser até maior. Porém, o segundo tempo trouxe queda de produção, um Stadionclub apenas controlando a vantagem... e veio o castigo: empate em 1 a 1, a oito minutos do fim. A goleada por 5 a 1 no Zwolle (2ª rodada) relembrou: o Feyenoord tinha seus talentos, muitos, até. Na zaga, Dávid Hancko; no meio-campo, Quinten Timber, recebendo o reforço da vitalidade do sul-coreano Hwang In-beom, e da técnica do jovem Antoni Milambo, enfim recebendo sequência de jogos; e no ataque, Igor Paixão aparecendo cada vez mais, se credenciando como o grande nome do clube na temporada, até agora. Porém, uma sequência de dois empates na Eredivisie (e a péssima estreia na Liga dos Campeões - 4 a 0 inapeláveis do Bayer Leverkusen) fizeram o time de Roterdã perder terreno em relação aos líderes. Mesmo após uma sequência de cinco vitórias - incluído aí um 3 a 1 no Benfica, em pleno Estádio da Luz, na Liga dos Campeões -, veio a derrota para o Ajax, em De Kuip, em jogo atrasado da 4ª rodada. No gol, Timon Wellenreuther fora escolhido como titular, mas falhava, dando lugar a Justin Bijlow, que logo se machucou, com Wellenreuther retornando. Para piorar, uma grave lesão muscular parecia afastar Santiago Giménez dos campos até este 2025 que começa. Estava tudo perdido?
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Desde seu trabalho no Sparta Praga, o técnico Brian Priske deixava claro: seu trabalho costumava passar por um começo de altos e baixos, mas quando se estabilizava, recuperava a força. Dito e feito: se faltava Giménez, Anis Hadj-Moussa começou a se destacar na ponta direita, ajudando bastante Igor Paixão, enquanto Julián Carranza e Zépiqueno Redmond tinham suas chances. Na defesa, o jovem Givairo Read recebia chances e saía a contento na lateral direita, aproveitando chances após a lesão de Bart Nieuwkoop - coisa semelhante acontecia na esquerda, com Gijs Smal se firmando, pelo espanhol Hugo Bueno estar machucado. Duas vitórias estabilizaram o time na Eredivisie, mas o símbolo da relativa reação veio na Liga dos Campeões: perdendo por 3 a 0 para o Manchester City, fora de casa, o Stadionclub foi atrás das fragilidades do City, teve a surpresa agradável da volta de Santiago Giménez... e buscou o 3 a 3. E na Eredivisie, mais algumas vitórias vieram, recolocando o Feyenoord numa condição mais confiável. Os problemas estão no excesso de empates (5, o segundo maior). E em perder um jogo direto sem muita reação: na última partida do turno, o PSV impôs categóricos 3 a 0, distanciando os Rotterdammers da disputa pela ponta. Ainda assim, a sensação é de que o time ainda pode entrar a sério nessa disputa. Caberá ver como será o retorno, após os dias de treinos, no balneário espanhol de Marbella.
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