segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Parada obrigatória: PSV

Ricardo Pepi (de frente), Malik Tillman (encoberto parcialmente por Hirving Lozano)... dois símbolos de um PSV menos imponente, mas ainda destacado no Campeonato Holandês (Broer van den Boom/BSR Agency/Getty Images)

Posição: 1º lugar, com 45 pontos
Técnico: Peter Bosz
Time-base: Benítez; Ledezma (Karsdorp), Flamingo, Boscagli e Mauro Júnior; Til (Schouten), Saibari (Veerman) e Tillman; Bakayoko, Luuk de Jong (Pepi) e Noa Lang
Maior vitória: Almere City 1x7 PSV (3ª rodada)
Maior derrota: Ajax 3x2 PSV (11ª rodada)
Copa da Holanda: enfrentará o Excelsior (segunda divisão), nas oitavas de final
Competição europeia: Liga dos Campeões (23º colocado na fase de liga)
Artilheiro: Ricardo Pepi (atacante), com 10 gols
Objetivo do início: Título
Avaliação: Embora o domínio não seja tão soberano quanto na temporada passada, o atual campeão ainda está com a liderança sob controle, e se vale de um poderoso ataque para ter boas condições de ser bicampeão

A torcida do PSV ainda se deliciava com o título holandês do ano passado, conquistado com somente uma derrota em 34 rodadas, quando começou esta temporada da Eredivisie. Em que pese ter começado com a perda da Supercopa da Holanda (em grande partida - 4 a 4 com o Feyenoord, vencida nas cobranças de pênalti pelo time de Roterdã), o time de Eindhoven começou a liga do mesmo jeito que terminara a anterior: vencendo. Já começou com goleada - 5 a 1 no RKC Waalwijk. Depois, veio um 7 a 1 no Almere City (3ª rodada). Em 10 rodadas, 10 vitórias. Também, pudera: para os padrões do Campeonato Holandês, o ataque dos Boeren era mais do que adequado: era ótimo, mesmo. Só no meio-campo, estão Ismael Saibari e Malik Tillman, talvez os dois melhores jogadores da atual Eredivisie. Pelos lados, Johan Bakayoko seguiu com o bom nível na direita, enquanto Noa Lang deixou as lesões musculares para trás na esquerda (sem contar as opções experientes, com Ivan Perisic e, somente no turno, Hirving Lozano, agora já indo para o San Diego FC, estreante na MLS). E na frente, Luuk de Jong começou com gols como sempre - e quando precisou entrar após De Jong se machucar, Ricardo Pepi virou simplesmente o goleador do PSV no campeonato. E nem se mencionaram Guus Til e Couhaib Driouech...

Só que o primeiro turno foi passando. E as fragilidades dos Eindhovenaren apareceram um pouco mais do que na temporada passada. Em primeiro lugar, a lesão da dupla fundamental no meio-campo (primeiro Joey Veerman, depois Jerdy Schouten) atrapalhou a montagem tática no local. Em segundo lugar, na defesa, a dupla do miolo de zaga, Rick Karsdorp-Olivier Boscagli, revelou alguns problemas na saída de bola. Foi em erros nela que surgiram as duas derrotas tidas no turno. Uma delas, em clássico: 3 a 2 para o Ajax, de virada, na 11ª rodada. Além do mais, a participação na Liga dos Campeões, deixa a desejar, com algumas dificuldades inesperadas (empate em casa com o Sporting-POR, virada suada contra o Shakhtar Donetsk-UCR, derrota para o Brest-FRA). Mesmo assim, também na defesa, houve pontos positivos: na lateral direita, sem o machucado Sergiño Dest, outro norte-americano, Richard Ledezma (Ledezma, Dest, Tillman, Pepi... quantos norte-americanos no PSV!), foi experimentado na posição e se deu bem, sem contar a opção vinda com Rick Karsdorp. Mauro Júnior segue com a utilidade de sempre, na esquerda e no meio. E as tantas vantagens seguem: líder com seis pontos de vantagem, melhor ataque, defesa menos vazada, melhor time em casa e fora... o PSV continua em excelente condição para tentar ser bicampeão. Se houvesse qualquer dúvida, a vitória categórica no último jogo do primeiro turno (3 a 0 no Feyenoord) a eliminou.

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