Há jogadores mais talentosos, mas é o esforço de nomes como o zagueiro Van den Bergh que leva o NAC Breda a estar numa posição segura (Roy Lazet/Soccrates/Getty Images) |
Posição: 10º lugar, com 22 pontos (atrás pelo menor número de gols)
Técnico: Carl Hoefkens
Time-base: Bielica; Lucassen, Greiml, Van den Bergh e Kemper; Balard e Oldrup Jensen; Paula (Saná Fernandes), Leemans e Sauer; Omarsson
Maior vitória: NAC Breda 4x1 RKC Waalwijk (10ª rodada)
Maior derrota: Heerenveen 4x0 NAC Breda (4ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado pelo Barendrecht (terceira divisão), na segunda fase
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Leo Sauer (meio-campista) e Elias Már Ómarsson (atacante), ambos com 3 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: O esforço, principalmente na defesa, faz com que os aurinegros de Breda sejam um adversário mais duro do que se esperava. Para um time vindo da segunda divisão, o meio de tabela está ótimo, por ora
Quer saber como joga o NAC Breda? Basta olhar, mais do que táticas ou coisas assim, para sua dupla de zaga. Tanto Leo Greiml quanto o capitão Jan van den Bergh não descansam, se mantêm vigilantes, dedicam todo o esforço que podem. Por isso, talvez, o time aurinegro de Breda esteja se saindo melhor do que a encomenda na temporada: se a técnica só está em alguns jogadores, sobra esforço. Isso já se viu nas duas primeiras rodadas - se logo no primeiro jogo da Eredivisie o time levou 4 a 1 do Groningen fora de casa, a segunda rodada trouxe uma agradável vitória sobre o Ajax (2 a 1), com o gol da vitória sendo feito nos acréscimos. Parecia que o esforço não seria suficiente para tirar o NAC da parte de baixo da tabela, pelo começo da campanha, com cinco derrotas nas sete primeiras rodadas. Era até compreensível: mesmo que a dedicação não faltasse, o técnico Carl Hoefkens parecia rodar demais o esquema.
Até que Hoefkens encontrou o time como lhe pareceu melhor: com dois volantes, alguma qualidade técnica em Clint Leemans e no eslovaco Leo Sauer (este, emprestado pelo Feyenoord), alguma capacidade de marcar gols no islandês Elias Már Ómarsson. E uma sequência de três vitórias entre a 8ª e a 10ª rodada - 1 a 0 no NEC, 2 a 1 no Zwolle, 4 a 1 no RKC Waalwijk - foi decisiva para catapultar os Bredanaren ao meio de tabela. Se vieram duas derrotas depois (sem contar a eliminação na Copa da Holanda, uma nova boa sequência - um empate e duas vitórias, entre a 13ª e a 15ª rodadas - ajudou o time de Breda a se manter estável. Bem como novas contratações, como o experiente Terence Kongolo, na lateral esquerda. E até mesmo nas derrotas, o esforço seguia: na 16ª rodada, o NAC Breda abriu o placar contra o AZ, só entregando a virada nos acréscimos. É certo que perder para o Go Ahead Eagles, concorrente direto, na última rodada do turno, foi prejudicial. Mas por ora, o NAC Breda se mostram osso duro de roer. Está de tamanho mais do que bom.
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