segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Parada obrigatória: Willem II

Com Bokila (braços erguidos) ajudando na reta final, junto a um time que já estava entrosado e sabendo como jogar, o Willem II faz campanha mais segura do que se pensava (Rene Nijhuis/MB Media/Getty Images)

Posição: 9º lugar, com 22 pontos (na frente pelo maior número de gols)
Técnico: Peter Maes
Time-base: Didillon-Hödl; Tirpan, Behounek, St. Jago e Sigurgeirsson; Bosch, Meerveld e Lachkar; Doodeman (Nizet), Bokila e Sandra (Vaesen)
Maior vitória: Willem II 4x1 NEC (17ª rodada)
Maior derrota: Utrecht 3x2 Willem II (6ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado pelo VV Noordwijk (terceira divisão), na segunda fase
Competição europeia: nenhuma
Artilheiros: Ringo Meerveld (meio-campista), Cisse Sandra (atacante) e Kyan Vaesen (atacante), todos com 4 gols 
Objetivo do início: escapar do rebaixamento/meio de tabela
Avaliação: O surpreendente empate contra o Feyenoord, na estreia, já sinalizava: os Tricolores de Tilburg tinham plenas condições de fazer boa campanha. Até agora, com firmeza tática, conseguem isso

Como dito na avaliação logo acima, o jogo de estreia do Willem II neste Campeonato Holandês sinalizou que o campeão da segunda divisão estava longe de ser presa fácil. O Feyenoord até dominou no primeiro tempo, mas apenas controlou o jogo na etapa final, e foi surpreendido pelo empate dos Tricolores, nos minutos derradeiros. Já naquela primeira partida, se notaram alguns aspectos do jogo do time de Tilburg. O primeiro deles: a firmeza. O técnico belga Peter Maes acertou ao privilegiar primeiro a defesa, colocando cinco jogadores no setor. E logo eles se entrosaram, a tal ponto que rapidamente se decorou que os Tilburgers tinham o goleiro francês Thomas Didillon-Hödl (dos melhores do campeonato até aqui, aliás), continuando com Rob Nizet, Mickaël Tirpan, Raffael Behounek, Thomas "Tommy" St. Jago e Rúnar Tór Sigurgeirsson.

No meio-campo, dois nomes cuidavam da criação de jogadas: Jesse Bosch e Ringo Meerveld, como já haviam feito na vitoriosa temporada na segunda divisão. E na frente, logo a dupla momentânea Kyan Vaesen-Cisse Sandra se estabeleceu como a garantia dos gols necessários. Bastou para que o Willem II, empatando pouco, se mantivesse seguro no meio da tabela. Às vezes, um pouco abaixo, perdendo para Utrecht (3 a 2, 6ª rodada), PSV (2 a 0, 7ª rodada) e Ajax (1 a 0, 10ª rodada). Às vezes, subindo, como na vitória sobre o AZ (2 a 1, 12ª rodada). Aos poucos, os Tricolores puderam ousar mais, passando a jogar com três atacantes (aí entrou Jeremy Bokila, destaque tardio do primeiro turno no time). E se prejudicou perder em sequência para Groningen (2 a 0, 14ª rodada) e Heerenveen (2 a 1, de virada, na 15ª rodada), duas vitórias nas duas últimas rodadas fizeram o time controlar os efeitos da eliminação na Copa da Holanda e se aproximar do Fortuna Sittard - e da zona de repescagem pela vaga na Conference League. Nada mal para um clube vindo da segunda divisão, precisando se reacostumar. O Willem II se reacostumou rapidamente. E faz campanha segura até aqui.

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