sexta-feira, 30 de junho de 2023

A Holanda na Copa feminina - a comissão técnica

AUXILIARES

(KNVB Media/Divulgação)

Janneke Bijl
Há quatro mulheres holandesas que possuem o diploma da UEFA, estando aptas a treinarem equipes - femininas e masculinas - no mundo. E Janneke Bijl está estudando para ser a quinta. Ex-defensora (podia jogar tanto na zaga quanto no meio-campo) com passagens por Twente e PSV, Janneke vinha treinando a seleção sub-16 da Holanda até o ano passado. Foi quando Jessica Torny se cansou. Também ex-jogadora, já frequentando as comissões técnicas da seleção feminina principal desde a passagem de Sarina Wiegman, Torny acumulava o comando da seleção sub-20 ao posto de auxiliar de Mark Parsons. Cogitada para sucedê-lo, Torny não só recusou (achava que ainda tinha o que vivenciar na carreira), como preferiu deixar as seleções no começo deste ano, começando a treinar para valer no Feyenoord. Caminho aberto para Bijl - quatro jogos pela seleção da Holanda, entre 2002 e 2005 - ser escolhida para auxiliar Andries Jonker. E já ganhar certa ascendência sobre o técnico: fala-se que partiu dela a ideia de começar a escalar a Holanda com três zagueiras. Com a experiência, ela já se credencia para se juntar à lista mencionada no começo do texto, que tem nomes como Vera Pauw e Sarina Wiegman.


(KNVB Media/Divulgação)

Arvid Smit
Como meio-campista, Smit teve até uma carreira meteórica. Tendo começado bem pelo Telstar, em 2000, ele logo chamou a atenção do PSV, que o contratou em 2004. Só que Smit jogou pouco em Eindhoven: passou o tempo sendo mais emprestado a outros clubes (De Graafschap, Groningen, Willem II). Só se estabilizou um pouco ao mudar de país: Smit fez boa temporada em Portugal, pelo Marítimo, em 2007/08, passando ainda pelo União Leiria antes de voltar ao país natal, encerrando a carreira precocemente (30 anos), em 2011, no Telstar em que começara. Desde então, começou a ser treinador em equipes amadoras. Mas foi no futebol feminino - e na federação holandesa - que Smit se tornou íntimo dos trabalhos em comissões técnicas. Auxiliar fixo da seleção de mulheres desde 2019, ajudou Sarina Wiegman na reta final de sua passagem. E a proximidade do grupo aumentou tanto que o fez figura importante nos trabalhos de Mark Parsons - e, agora, no de Andries Jonker.

TREINADOR DE GOLEIRAS

(KNVB Media/Divulgação)

Erskine Schoenmakers
Nenhum membro da comissão técnica da seleção feminina da Holanda (Países Baixos) tem vivência tão longa junto das jogadoras quanto Erskine. Treinador de goleiros das Leoas Laranjas desde 2016, ele viveu toda a evolução da equipe de mulheres nos últimos anos. E é considerado nome decisivo por aprimorar nomes como Loes Geurts, Sari van Veenendaal e Daphne van Domselaar. Schoenmakers se vale de rotina pesada de exercícios junto às três guarda-metas costumeiramente convocadas, sejam quais forem. E chama a atenção uma prática pouco usual: além dos treinos básicos de chutes e pênaltis, ele carrega uma tela portátil pela área, pedindo que as três joguem a bola na tela. Que vira um "rebatedor", para que elas possam praticar saltos que busquem a esférica. 

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