Com muitas dificuldades defensivas, o Excelsior se valeu de algumas boas atuações ofensivas e de vitórias contra adversários diretos para se garantir na Eredivisie (Pro Shots) |
Colocação final: 15º lugar, com 32 pontos
No turno havia sido: 12º lugar, com 19 pontos
Time-base: Van Gassel; Horemans, Nieuwpoort (Seymor), El Yaakoubi e Tjoe-A-On (Zagre); Baas e Koopmeiners; Azarkan, Goudmijn e Driouech; Lamprou (Van Duinen)
Técnico: Marinus Dijkhuizen
Maior vitória: Excelsior 4x1 Cambuur (26ª rodada)
Maior derrota: Ajax 7x1 Excelsior (10ª rodada)
Principal jogador: Marouan Azarkan (meio-campista/atacante)
Artilheiro: Kenzo Goudmijn (meio-campista), com 4 gols
Quem deu mais passes para gol: Marouan Azarkan (meio-campista/atacante), com 7 passes
Quem mais partidas jogou: Stijn van Gassel (goleiro), Siebe Horemans (lateral direito) e Kenzo Goudmijn (meio-campista), todos com 33 partidas
Copa nacional: eliminado pelo AZ, na segunda fase
Competições continentais: nenhuma
Duas vitórias nas duas primeiras rodadas? Uma delas, sendo 3 a 1 sobre o Vitesse? O começo de temporada do Excelsior parecia bom demais para ser verdade. De fato, não durou muito tempo: já na partida seguinte, jogo adiantado da 4ª rodada contra o PSV, 6 a 1 sofridos na própria casa. Começava aí uma constante em toda a temporada: os Kralingers sofrendo com as fragilidades da defesa - tratou-se da segunda pior defesa do campeonato (71 gols sofridos, mesma quantidade do Volendam, só inferior ao Groningen) -, mas também contando com algum talento no ataque. Talento vindo dos pés de Marouan Azarkan, se alternando bem entre meio-campo e ataque. Ou mesmo de Kenzo Goudmijn, também ponta-de-lança, emprestado pelo AZ. Era insuficiente para se proteger de certas goleadas, como os 7 a 1 do Ajax (10ª rodada).
Todavia, ao enfrentar adversários que também pelejavam nas últimas posições, o Excelsior conseguia vencer. Groningen? 1 a 0 (15ª rodada). Cambuur? A primeira rodada já teve um 2 a 0, e viria um 4 a 1 (26ª rodada). Emmen? Vencido por 2 a 1, na 6ª rodada. Esses pontos eram poucos, mas fundamentais na disputa que interessava ao Excelsior - que, de quebra, ainda podia se orgulhar de um 2 a 1 no AZ, na 11ª rodada. Superando algumas rusgas internas (lesões no zagueiro Kik Pierie, a troca de capitão - por se negar a usar uma braçadeira com as cores do arco-íris, Rédouan El Yaakoubi foi defenestrado, com o goleiro Stijn van Gassel sendo o novo capitão), o Excelsior deu sinal da vida na reta final. Com um empate na antepenúltima rodada (0 a 0 com o Heerenveen) e uma vitória na penúltima (3 a 0 no Fortuna Sittard), pôde comemorar como se fosse título. Estava garantido diretamente, na limítrofe 15ª posição. Era uma conquista, após tantas dificuldades. Assim como a viagem do grupo de jogadores ao balneário espanhol de Ibiza, prêmio da diretoria pela salvação...
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