Após sofrer na temporada passada, o Sparta Rotterdam recomeçou. Teve contratações que deram certo. E foi a surpresa mais positiva do campeonato (Hans van der Valk/BSR Agency/Getty Images) |
Colocação final: 6º lugar, com 59 pontos
No turno havia sido: 6º lugar, com 31 pontos
Time-base: Olij; Sambo, Abels, Vriends (Eerdhuijzen/Auassar) e Mica Pinto; Van Mullem (De Guzmán), Verschueren e Kitolano; Van Crooij, Lauritsen e Saito
Técnico: Maurice Steijn
Maiores vitórias: Groningen 0x5 Sparta Rotterdam (34ª rodada)
Maior derrota: Ajax 4x0 Sparta Rotterdam (22ª rodada)
Principal jogador: Koki Saito (atacante)
Artilheiros: Vito van Crooij (atacante) e Tobias Lauritsen (atacante), ambos com 12 gols
Quem deu mais passes para gol: Vito van Crooij (atacante), com 11 passes
Quem mais partidas jogou: Joshua Kitolano (meio-campista), Vito van Crooij (atacante) e Tobias Lauritsen (atacante), todos com 38 partidas - as 34 da temporada regular, mais as quatro da repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo PSV, na segunda fase
Competições continentais: nenhuma
Na temporada passada, o Sparta Rotterdam sofreu até as últimas rodadas com a ameaça do rebaixamento. Decidiu arriscar com prática habitual em times nessa situação: trocou o técnico. Maurice Steijn, que já viria para este 2022/23, sucedeu Henk Fräser. Conseguiu manter o Sparta na primeira divisão, ganhando respaldo para preparar o trabalho de agora. Pelo menos desta vez, ficou claro: como a troca de técnicos foi acertada! Porque, nas mãos de Steijn, os Spartanen viveram momentos e alegrias há muito tempo não vividos pelos lados do bairro de Spangen, em Roterdã. Para isso, colaboraram também algumas mudanças de jogadores: praticamente todos os reforços vindos ao estádio Het Kasteel corresponderam plenamente. Substituindo o nigeriano Maduka Okoye, o goleiro Nick Olij vinha como o melhor arqueiro da segunda divisão passada - para ser o melhor goleiro da primeira divisão nesta, com agilidade e bom posicionamento que o fazem até ser considerado possível nome nas convocações da Holanda (Países Baixos). Shurandy Sambo, na lateral direita, cumpriu plenamente o objetivo do PSV ao emprestá-lo: ter ritmo de jogo e mostrar capacidade - que o fará retornar a Eindhoven com chances de ser titular.
Os reforços do meio-campo formaram uma mistura bem equilibrada de experiência (Jonathan de Guzmán) e juventude (Joshua Kitolano), tendo ainda a habilidade do belga Arno Verschueren. E no ataque, Tobias Lauritsen preencheu plenamente a lacuna deixada por Lennart Thy, o japonês Koki Saito foi das mais gratas revelações da temporada, e Vito van Crooij foi o destaque supremo (dividindo a artilharia do clube com Lauritsen, e sendo quem mais passes para gol deu). Com estilo de jogo bem definido, apostando bastante nos ataques pelas pontas, o Sparta foi altamente regular: sexto melhor mandante, quinto melhor visitante, sexto colocado no turno e no returno. Os destaques fizeram seus gols: Lauritsen, Van Crooij, Koki Saito... e o Sparta chegou à repescagem valendo vaga na Conference League. Poderia ser a volta a um torneio continental, após 38 anos. Não foi: o Twente, de fato, acabou sendo superior. Mas a tristeza da sequência do tabu pode e deve ser superada: o Sparta Rotterdam foi, de longe, a mais agradável surpresa do Campeonato Holandês.
Sparta em sexto foi uma gratíssima surpresa.
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