Colocação final: Campeão, com 82 pontos em 34 rodadas
No turno havia sido: 1º lugar, com 38 pontos
Time-base: Bijlow (Wellenreuther); Pedersen, Geertruida, Hancko e Hartman; Wieffer, Szymanski e Kökcü; Igor Paixão (Jahanbakhsh), Giménez e Idrissi (Dilrosun)
Técnico: Arne Slot
Maiores vitórias: Feyenoord 5x1 Excelsior (14ª rodada) e Feyenoord 5x1 RKC Waalwijk (28ª rodada)
Maior derrota: PSV 4x3 Feyenoord (7ª rodada)
Principais jogadores: Orkun Kökcü (meio-campista) e Santiago Giménez (atacante)
Artilheiro: Santiago Giménez (atacante), com 15 gols
Quem deu mais passes para gol: Alireza Jahanbakhsh (atacante), com 7 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Danilo (atacante), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado pelo Ajax, na semifinal
Competições continentais: Liga Europa (eliminado pela Roma-ITA, nas quartas de final)
A temporada passada deixara uma impressão das mais honrosas na torcida do Feyenoord. Afinal, mais do que o terceiro lugar no Campeonato Holandês, chegar à final da Conference League foi uma massagem inesperada no ego do Stadionclub, animando a torcida. Só ficava a dúvida: com tantas saídas (de Marcos Senesi a Cyriel Dessers, passando por Tyrell Malacia, Fredrik Aursnes, Guus Til...), seria possível continuar sonhando? Pois foi. Vieram vários reforços: Dávid Hancko, Sebastian Szymanski, Quinten Timber, Mats Wieffer (sofreu com lesão no começo da temporada), Danilo, Santiago "Bebote" Giménez, Oussama Idrissi... e o Feyenoord fez um começo de Eredivisie mais correto do que propriamente promissor. Ganhava as partidas, mas a defesa ainda procurava a sua melhor forma. Que o digam o susto contra o Go Ahead Eagles, na 5ª rodada, virando de 2 a 0 contra para 4 a 3, e a derrota no clássico contra o PSV (4 a 3, na 7ª rodada). Mais à frente, se Sebastian Szymanski se entrosava rapidamente, se Orkun Kökcü parecia um meio-campista mais completo, Danilo e Santiago Giménez ainda disputavam posição no ataque.
Contudo, cada vez mais o time de Roterdã se mostrava consistente. Obtinha vitórias convincentes (2 a 0 no Twente, na 9ª rodada, em De Kuip, e 3 a 1 no AZ, fora, na rodada seguinte). Exatamente na rodada final de 2022, assumiu a liderança, ao golear o Excelsior - 5 a 1 - e ver tropeços de Ajax e PSV. 2023 chegou, a Eredivisie voltou, e o Feyenoord se estabilizou de vez. Posições que estavam instáveis, como o ataque, tiveram seus titulares definidos - Santiago Giménez foi o grande exemplo disso, ao rumar para ser o homem-gol Feyenoorder. Quando os resultados não vinham na competência, vinham na raça, como exemplificou bem o 2 a 2 contra o PSV (20ª rodada), obtido nos últimos minutos. Nomes que tiveram de entrar às pressas mostraram merecer a confiança, como o goleiro Timon Wellenreuther, substituindo o lesionado titular Justin Bijlow. Para falar de brasileiros, após um período de adaptação, Igor Paixão cresceu no returno - e Danilo, mesmo ficando mais no banco, foi quase um "12º jogador". E o Feyenoord, entrando nos eixos na hora certa, demonstrou autoridade de campeão com os históricos 3 a 2 no Klassieker contra o Ajax, a primeira vitória em Amsterdã pelo Holandês desde 2005. A segurança tão buscada no começo tinha sido alcançada, em que pesassem as eliminações em Liga Europa e Copa da Holanda. Era mostrada no fato do time ser o melhor visitante da Eredivisie (13 vitórias em 17 jogos). No jogo do título: 3 a 0 inapeláveis diante do Go Ahead Eagles, na 32ª rodada. Nas opiniões quase unânimes de que Arne Slot foi o melhor técnico do campeonato, e Orkun Kökcü, o melhor jogador. Ainda é mostrada na festa que a torcida Feyenoorder faz até agora. E, principalmente, na sensação de que o Feyenoord está estruturado para tentar o bicampeonato.
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