Colocação final: 5º lugar, com 64 pontos
No turno havia sido: 4º lugar, com 34 pontos
Time-base: Unnerstall; Brenet, Hilgers, Pröpper (Pleguezuelo) e Smal; Zerrouki, Vlap e Steijn (Sadílek); Cerny, Van Wolfswinkel e Misidjan (Ugalde)
Técnico: Ron Jans
Maiores vitórias: Twente 4x0 Excelsior (3ª rodada) e Twente 4x0 Cambuur (28ª rodada)
Maior derrota: PSV 3x1 Twente (23ª rodada)
Principal jogador: Vaclav Cerny (atacante)
Artilheiro: Vaclav Cerny (atacante), com 14 gols
Quem deu mais passes para gol: Vaclav Cerny (atacante), com 13 passes
Quem mais partidas jogou: Gijs Smal (lateral esquerdo) e Ricky van Wolfswinkel (atacante), ambos com 38 partidas - 34 pela temporada regular, mais quatro na repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo Ajax, nas oitavas de final
Competições continentais: Conference League (eliminado pela Fiorentina-ITA, nos play-offs por vaga na fase de grupos)
Antes mesmo que o Campeonato Holandês começasse, o Twente já dava a impressão de ser um time regular, no melhor sentido do termo. Tinha jogadores bons, para os padrões do futebol da Holanda (Países Baixos), em todas as posições: Lars Unnerstall no gol, Joshua Brenet e Gijs Smal nas laterais, Robin Pröpper na zaga, Michel Vlap e Ramiz Zerrouki no meio, Vaclav Cerny e Ricky van Wolfswinkel no ataque. Não à toa, já terminara a temporada passada no 4º lugar. Nos play-offs por vaga na fase de grupos desta Conference League, os Tukkers deixaram a Fiorentina em apuros: o time italiano passou (e foi até finalista), mas teve dificuldades. E a Eredivisie mostrou isso à perfeição. Para começo de conversa, o Twente simplesmente não perdeu nenhum jogo em casa na temporada. Em 17 partidas, 13 vitórias e quatro empates, fora as duas vitórias da repescagem por vaga na Conference League - só não foi o melhor mandante da Eredivisie porque o PSV venceu um jogo a mais. Em segundo lugar, mostrou constância: passou boa parte da temporada regular se alternando entre a quarta e a quinta posições.
A defesa mostrou a confiabilidade de sempre: Unnerstall foi dos melhores goleiros do campeonato, Brenet partiu da lateral direita para ser opção fulgurante no ataque (fez 9 gols), Gijs Smal também teve utilidade na esquerda (10 passes para gol), e o time foi o menos vazado do campeonato (só 27 gols tomados). No meio, Ramiz Zerrouki mostrou segurança na marcação, a ponto de quase ter se transferido para o Feyenoord já no meio da temporada - só irá agora -, enquanto Michel Vlap já ia bem na criação, e melhorou mais ainda ao voltar a fazer gols (nos 4 a 0 contra o Cambuur, na 28ª rodada). No ataque, quem esperava Ricky van Wolfswinkel - que também se destacou -, viu também o costarriquenho Manfred Ugalde, que tomou a titularidade na reta final, e principalmente Vaclav Cerny. O atacante tcheco merece destaque à parte: livre de lesões no joelho, embalou, mostrou velocidade e habilidade, e foi quem mais gols fez e mais passes para gol deu pelo clube. Que só não garantiu a vaga direta na Conference League, talvez, por ter sido levemente inferior ao AZ nos jogos fora de casa. Tudo bem: a repescagem teve lá sua exigência, Heerenveen e Sparta Rotterdam ofereceram dificuldades, mas no fim o Twente se impôs. E ganhou pelos play-offs o que já fizera jus na temporada regular: a vaga em mais uma Conference League. O clube de Enschede já começa a se acostumar a ser o que era antes da grave crise da década passada: uma equipe do "sub-topo". Agora precisará se reformular sem os destaques que saem: Zerrouki, Cerny, Ugalde, o técnico Ron Jans...
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