segunda-feira, 3 de junho de 2024

Análise da temporada: Sparta Rotterdam

Tobias Lauritsen se destacou, mais uma vez. E o Sparta Rotterdam novamente fez uma boa temporada e disputou os play-offs por vaga na Conference (Pieter Stam de Jonge/ANP/Getty Images)

Colocação final: 8º lugar, com 49 pontos (14 vitórias, 7 empates e 13 derrotas)
No turno havia sido: 7º lugar, com 22 pontos
Time-base: Olij; Bakari, Vriends, Eerdhuijzen (Velthuis) e Van der Kust; Verschueren (Metinho), De Guzman e Clement; Mito (Neghli), Lauritsen e Brym (Saito)
Técnico: Jeroen Rijsdijk
Maior vitória: Sparta Rotterdam 4x0 Fortuna Sittard (27ª rodada)
Maior derrota: Sparta Rotterdam 0x4 PSV (8ª rodada)
Principal jogador: Nick Olij (goleiro)
Artilheiro: Tobias Lauritsen (atacante), com 13 gols  
Quem deu mais passes para gol: Tobias Lauritsen (atacante), com 9 passes
Quem mais partidas jogou: Nick Olij (goleiro), com 35 partidas - as 34 da temporada regular, mais as quatro da repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo ADO Den Haag (segunda divisão), na segunda fase
Competições continentais: nenhuma

A temporada passada do Campeonato Holandês, com o sexto lugar, tinha sido tão impressionantemente positiva para o Sparta Rotterdam, desacostumado a rondar a parte de cima da tabela, que a temporada começou com uma dúvida: a base bastante mantida resistiria à perda do técnico Maurice Steijn para o Ajax? Já no passar do primeiro turno, era possível responder que sim. Afinal de contas, enquanto a experiência de Maurice Steijn no Ajax era tão curta quanto difícil, os Spartanen seguiram sua linha ao longo desta temporada. A começar pelo técnico: Jeroen Rijsdijk, auxiliar de Steijn, foi simplesmente "promovido" a técnico. E teve a sorte de contar com a permanência de boa parte dos destaques da Eredivisie passada. Que seguiram bem, por sinal. O goleiro Nick Olij continuou com seus reflexos e sua elasticidade, como dos melhores da liga; o experiente Jonathan de Guzman voltou a ser titular com mais frequência, estabilizando o meio-campo; e o norueguês Tobias Lauritsen seguiu sendo garantia de gols.

E ao longo da temporada, o Sparta continuou mostrando solidez. Das 34 rodadas, só não esteve na zona da repescagem por vaga na Conference League em nove. Foi até melhor como visitante (quinto melhor) do que como mandante (10º lugar). Até mesmo num jogo que perdeu, mostrou qualidades - no jogo que deu o título ao PSV (derrota por 4 a 2, 32ª rodada), o time de Roterdã saiu na frente e foi adversário digno. E teve as novidades despontando ao longo da temporada. Na lateral esquerda, Djevencio van der Kust foi ocupando gradativamente a lacuna da saída de Django Warmerdam; no meio-campo, Metinho (brasileiro nascido na República Democrática do Congo) mostrou muita rapidez, às vezes até indo para o ataque. Nele, ladeando Lauritsen, enquanto Koki Saito se recuperava de uma lesão muscular, o canadense Charles-Andreas Brym compensou bem. Saito voltou, e fez mais uma dupla japonesa de sucesso na Eredivisie, com Shunsuke Mito - sem que o argelino Camiel Neghli negasse fogo, ao jogar. Resultado: novamente, o Sparta alcançou os play-offs por vaga na Conference League. Também ficou sem a vaga, é verdade, perdendo para o Utrecht. Mas... para um time que, há duas temporadas, sofreu para escapar do rebaixamento, estar há duas temporadas seguidas disputando a repescagem do lado de cima da tabela é uma rotina mais do que deliciosa.

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