O PSV começou bem, teve algumas dificuldades que lhe impediram de sonhar com o título, mas sempre pôde contar com Malen (ANP/Getty Images) |
Colocação final: 2º lugar, com 72 pontos
No turno havia sido: 2º colocado, com 33 pontos
Time-base: Mvogo; Dumfries, Teze, Boscagli (Viergever) e Max; Götze, Rosario, Sangaré (Ihattaren) e Gakpo (Madueke); Zahavi e Malen
Técnico: Roger Schmidt
Maior vitória: PSV 4x0 ADO Den Haag (7ª rodada)
Maior derrota: PSV 1x3 AZ (16ª rodada) e Feyenoord 3x1 PSV (20ª rodada)
Principal jogador: Donyell Malen (atacante)
Artilheiro: Donyell Malen (atacante), com 17 gols
Quem deu mais passes para gol: Philipp Max (lateral esquerdo), com 8 passes
Quem mais partidas jogou: Yvon Mvogo (goleiro) e Jordan Teze (zagueiro), ambos com 33 partidas
Copa nacional: eliminado nas quartas de final, pelo Ajax
Competições continentais: Liga Europa (eliminado na segunda fase, pelo Olympiacos-GRE)
Até seria bom para o PSV ser campeão holandês. No entanto, a chegada de Roger Schmidt para treinar o time de Eindhoven vinha junto com um sinal: pelo menos na primeira temporada, se não houvesse vexames, já seria algo aceitável. De certa forma, na primeira metade da Eredivisie, não só o PSV cumpriu esse objetivo, como rondou seriamente a disputa do título. Sim, existiram problemas - um deles, muito sério: o surto de infecções pelo novo coronavírus que vitimou boa parte dos titulares, como Denzel Dumfries e Eran Zahavi. Ainda assim, pelo menos na liga neerlandesa, a equipe se segurou, ancorada em alguns protagonistas - Philipp Max e seus cruzamentos certeiros na lateral esquerda, Cody Gakpo despontando no meio-campo, a velocidade e a precisão de Donyell Malen nas finalizações, Zahavi sendo o toque de experiência no ataque. Até Mario Götze ajudava, quando as lesões deixavam. Quando 2020 terminou, o PSV tinha só quatro pontos atrás do líder Ajax; quando 2021 começou, já trouxe um clássico contra os rivais de Amsterdã, na 15ª rodada. E os Boeren saíram na frente, com dois gols de Zahavi.
Só que o Ajax empatou, evitando o que seria uma vitória categórica dos Eindhovenaren. Pior: nas rodadas seguintes, duas derrotas para adversários diretos na parte de cima da tabela - AZ 3 a 1 em pleno Philips Stadion, na 16ª rodada, e os inesperados 3 a 1 do Feyenoord, na 20ª - e alguns empates inesperados (como o 2 a 2 com o ADO Den Haag, na 22ª rodada) já abateram bastante as chances de título do PSV. Aí, começaram a aparecer alguns problemas: a falta de um zagueiro confiável para fazer a dupla com Jordan Teze (temporada promissora), a fragilidade da dupla Pablo Rosario-Ibrahim Sangaré na marcação pelo meio-campo, a falta de chances ao útil Noni Madueke, até mesmo a turbulenta relação entre a promessa Mohamed Ihattaren e Roger Schmidt. Pelo menos, os destaques seguiram confiáveis - principalmente Malen, talvez o melhor atacante da Eredivisie na atualidade, garantia de gols. E o PSV mostrou um pouco mais de firmeza do que o AZ para ser vice-campeão. Para a primeira temporada sob Roger Schmidt, aceitável. Mas para 2021/22, a exigência aumentará um pouco mais em Eindhoven.
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