Colocação final: 13º lugar, com 38 pontos
No turno havia sido: 11º colocado, com 16 pontos
Time-base: Mous; Van Polen, Nakayama, Kersten (Lam) e Paal; Reijnders, Drost (Strieder) e Saymak; Pherai, Van Duinen e Misidjan (Tedic)
Técnicos: John Stegeman (até a 23ª rodada), Lee-Roy Echteld (interino, apenas na 24ª rodada) e Bert Konterman (a partir da 25ª rodada)
Maior vitória: Zwolle 4x0 Sparta Rotterdam (3ª rodada)
Maior derrota: Twente 5x1 Zwolle (7ª rodada)
Principal jogador: Virgil Misidjan (atacante)
Artilheiro: Reza Ghoochannejhad (atacante), com 6 gols
Quem deu mais passes para gol: Benson Manuel (atacante), com 4 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Yuta Nakayama (zagueiro/meio-campista), com 32 partidas
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Excelsior (segunda divisão)
Competições continentais: nenhuma
O Zwolle sempre bordejou as posições de baixo da tabela - sem nunca despencar para elas. Sempre que necessário, conseguia alguns pontos e garantia vitórias que o faziam se manter acima da zona de repescagem/rebaixamento. Foi assim desde o começo: apenas uma vitória nas primeiras dez rodadas, mas bem ou mal, mais empatou (seis) do que perdeu (três). Bem ou mal, eram nove pontos. E de vez em quando, sempre aparecia uma vitória surpreendente para manter o ânimo - por exemplo, o 2 a 1 no Vitesse, na 11ª rodada. Além do mais, se os "Dedos Azuis" não tinham um destaque comum, tinham vários nomes capazes de ajudar nesses resultados. Na defesa, o goleiro Xavier Mous, que sucedeu Michael Zetterer (ido para o Werder Bremen) e fez boas defesas. E principalmente, no ataque: Pelle Clement, Yuta Nakayama, Benson Manuel, Immanuel Pherai, Virgil Misidjan, Mike van Duinen, Reza "Gucci" Ghoochannejhad... Ainda assim, estava claro que o Zwolle andava no fio da navalha. Uma sequência ruim poderia jogá-lo na disputa para fugir da queda.
Isso aconteceu entre a 19ª e a 23ª rodadas: três empates e duas derrotas, terminadas com um 3 a 2 sofridos para o Emmen, então conseguindo sua primeira vitória no campeonato. Bastou para antecipar a saída do técnico John Stegeman, que já ocorreria no fim da temporada. Aí, chegou o interino Bert Konterman. Que conseguiu ajudar os jogadores a manterem a toada do Zwolle: alternar derrotas com vitórias pontuais, como o 1 a 0 no Twente, na 29ª rodada, e os 2 a 0 no Heerenveen, fora de casa, na rodada seguinte. Serviu para ajudar os Zwollenaren a se manterem na primeira divisão até com certa antecedência. Ainda assim, o anúncio precoce de dispensas, antes do fim da temporada, bem como a volta do técnico Art Langeler (e a saída do presidente Adriaan Visser, responsável por tornar o Zwolle um clube estável na Eredivisie) foram indicativos de que o clube sabe: está precisando mudar. Para se manter na primeira divisão de modo menos arriscado.
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