Van de Streek (em primeiro plano) foi um dos nomes que ajudaram o Utrecht a reagir no returno, para conseguir outra temporada muito digna (Vincent Jannink/ANP/Getty Images) |
Colocação final: 6º lugar, com 53 pontos
No turno havia sido: 10º colocado, com 17 pontos
Time-base: Oelschlägel; Ter Avest, St. Jago (Van der Maarel), Janssen e Warmerdam; Van Overeem, Maher, Ramselaar (Gustafson) e Van de Streek; Kerk e Boussaid (Mahi)
Técnicos: John van den Brom (até a 7ª rodada) e René Hake (interino até a 14ª rodada, depois efetivado)
Maior vitória: Willem II 0x6 Utrecht (23ª rodada)
Maior derrota: Heracles Almelo 4x1 Utrecht (7ª rodada)
Principais jogadores: Sander van de Streek (meia-atacante) e Gyrano Kerk (atacante)
Artilheiro: Sander van de Streek (meia-atacante), com 10 gols
Quem deu mais passes para gol: Sander van de Streek (meia-atacante), com 5 passes
Quem mais partidas jogou: Gyrano Kerk (atacante), com 34 partidas - 32 pela temporada regular, mais duas na repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo Ajax, na segunda fase
Competições continentais: nenhuma
Até se escreveu aqui, na pausa de inverno: o Utrecht era a grande decepção da temporada na Holanda (Países Baixos), até ali. Para um clube que se notabilizara pelo estilo ofensivo, e que fora ambicioso no mercado de transferências - sonhou-se até com Wesley Sneijder voltando a jogar pelos Utregs -, ocupar só o 10º lugar era pouquíssimo. Pior: o que se via em campo era um time sem vibração nem velocidade. Talvez por intuir isso, o técnico John van den Brom tomou o caminho do Racing Genk na Bélgica. Ficava para o auxiliar René Hake, logo efetivado, a tarefa de encontrar um jeito de fazer o time melhorar - sem contar a responsabilidade bem maior dos jogadores nisso. A reação foi lenta: entre a 9ª e a 15ª rodadas, foram cinco empates. Não era lá muito auspicioso, mas pelo menos era um respiro para evitar derrotas.
2021 começou, e com ele a reação do Utrecht. Aí, sim, a equipe do Galgenwaard mostrou o estilo conhecido e respeitado: a rapidez incrível de Gyrano Kerk para puxar contra-ataques, Sander van de Streek se convertendo no goleador respeitável que o time precisava, Simon Gustafson voltando a ser confiável na criação das jogadas, um bom reforço no lateral direito Hidde ter Avest, Adam Maher voltando a viver boa fase na carreira, Willem Janssen ocupando a liderança habitual na zaga. Poeira assentada, a sequência de seis jogos invictos entre a 17ª e a 22ª rodada (com cinco vitórias) recolocou os Utregs no páreo. Quarto melhor time do returno na liga, quarto melhor visitante - vale lembrar o 1 a 1 arrancado do futuro campeão Ajax, em plena Johan Cruyff Arena, na 22ª rodada -, o Utrecht teve tempo e competência para reagir. Outra vez, disputou os play-offs pela vaga na competição europeia. Perdeu, é verdade. Mas diante dos temores do começo da temporada, igualar o que conseguira em 2019/20 já é alguma coisa. A torcida só espera, de novo, que o time parta de onde está para adiante.
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