Contando com achados como Bazoer atuando de "líbero", o Vitesse fez uma temporada consciente, dentro de suas possibilidades - e fez isso primorosamente (Peter Lous/Soccrates/Getty Images) |
Colocação final: 4º lugar, com 61 pontos
No turno havia sido: 4º colocado, com 29 pontos
Time-base: Pasveer; Doekhi, Bazoer e Rasmussen; Dasa, Tannane, Bero, Tronstad e Wittek; Openda e Broja
Técnico: Thomas Letsch
Maiores vitórias: Emmen 1x4 Vitesse (17ª rodada) e Vitesse 4x1 VVV-Venlo (24ª rodada)
Maior derrota: VVV-Venlo 4x1 Vitesse (19ª rodada)
Principal jogador: Riechedly Bazoer (zagueiro/líbero)
Artilheiro: Armando Broja (atacante), com 10 gols
Quem deu mais passes para gol: Eli Dasa (lateral direito), com 6 passes
Quem mais partidas jogou: Remko Pasveer (goleiro) e Loïs Openda (atacante), ambos com 33 partidas
Copa nacional: vice-campeão
Competições continentais: nenhuma
Desde o começo da temporada, o Vitesse já impôs a impressão de que era "o melhor do resto": se não o melhor, pelo menos o time mais consciente de suas limitações e de suas capacidades para desafiar o Trio de Ferro (mais o AZ, diga-se de passagem). Nas oito primeiras rodadas, foram sete vitórias do Vites - e mesmo a única derrota, um 2 a 1 para o Ajax em Amsterdã (3ª rodada), foi sofrida a duras penas, como s visitantes de Arnhem pressionando o time da casa. Rapidamente ficou claro como o técnico Thomas Letsch trabalhou bem com os jogadores à disposição. Em primeiro lugar, ao invés do 4-3-3 habitual do futebol holandês, jogou com três zagueiros. A partir daí, em segundo lugar, potencializou o desempenho de Riechedly Bazoer: recuado para jogar como "líbero", ele voltou a viver uma boa fase na carreira, ensaiando deixar de ser a decepção após passagens discretas por Porto e Wolfsburg. Em terceiro lugar, nomes como o lateral direito Eli Dasa cresceram de produção, ajudando mais o ataque.
Se fosse necessário, na defesa, o goleiro Remko Pasveer confirmava porque é, temporada após temporada, um dos melhores da Eredivisie. E mais à frente, Oussama Tannane vencia o seu lado temperamental para ser um ótimo meio-campista. Além do mais, no ataque, sobravam posições capazes de fazer os gols: Loïs Openda, Armando Broja, Oussama Darfalou... e o Vitesse terminou o turno na vice-liderança, voltando a ter perspectivas de título após sete anos. No returno, é verdade, elas se enfraqueceram: os Arnhemmers chegaram a ficar três rodadas sem vencerem, e algumas surpresas sofridas foram desagradáveis - como o empate sem gols com o ADO Den Haag (29ª rodada) e o 3 a 0 sofrido para o Sparta Rotterdam (32ª rodada). Ainda assim, quando necessário, o Vitesse jogou bem. Bastou para chegar até a final da Copa da Holanda. É verdade que ela foi perdida nos acréscimos do 2º tempo para o Ajax. Mas esta dor foi suplantada pela regularidade e pela firmeza elogiáveis vistas na Eredivisie. Que renderam um merecido prêmio: ficar com a quarta posição, garantindo diretamente um lugar na terceira fase preliminar da Conference League. Dentro das suas possibilidades, o clube aurinegro merece aplausos.
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