O Sparta até começou mal. Mas logo se estabilizou. E contando com destaques como Lennart Thy, embalou rumo a uma temporada inesperadamente agradável (Cor Lasker/ANP/Getty Images) |
Colocação final: 8º lugar, com 47 pontos
No turno havia sido: 9º colocado, com 18 pontos
Time-base: Okoye; Abels, Beugelsdijk (Vriends), Heylen e Mica Pinto; Auassar e Harroui; Mijnans, Smeets e Deroy Duarte (Engels); Thy
Técnicos: Henk Fräser
Maior vitória: Sparta Rotterdam 6x0 ADO Den Haag (9ª rodada)
Maior derrota: Zwolle 4x0 Sparta Rotterdam (3ª rodada)
Principal jogador: Lennart Thy (atacante)
Artilheiro: Lennart Thy (atacante), com 13 gols
Quem deu mais passes para gol: Mario Engels (meio-campista), com 4 passes
Quem mais partidas jogou: Lennart Thy (atacante), com 35 partidas - todas as 34 partidas da temporada regular, mais uma na repescagem por vaga na Conference League
Copa nacional: eliminado pelo ADO Den Haag, na primeira fase
Competições continentais: nenhuma
Demorou perigosamente para o Sparta Rotterdam embalar no Campeonato Holandês. Enquanto os jogadores se entrosavam, no começo, a fragilidade defensiva era notável. A consequência: após quatro derrotas e três empates, a primeira vitória veio só na 8ª rodada (2 a 0 no RKC Waalwijk). Aos poucos, o técnico Henk Fräser foi consolidando a base da equipe, com mudanças aqui e ali - por exemplo, no gol: mal nas primeiras rodadas, o titular Benjamin van Leer cedeu lugar ao nigeriano Maduka Okoye. Com essas mudanças, o Sparta já se estabilizou no fim de 2020: com os tropeços dos adversários e cinco vitórias, o time alvirrubro saiu da região que todos esperavam (a zona de repescagem/rebaixamento) para o meio de tabela. Já era possível sonhar com coisa melhor. E o sonho ficou mais intenso na segunda metade da temporada.
Esquema estabilizado, os nomes começaram a aparecer. Principalmente no meio-campo: volante técnico e dono de bom chute de fora da área, Abdou Harroui foi uma das revelações da temporada (não à toa, está na Euro sub-21 com a Holanda). No meio-campo, Bryan Smeets retomou o bom nível técnico. E escolhido como grande referência ofensiva, o alemão Lennart Thy cresceu e justificou isso à medida que o campeonato chegava ao fim. Nas rodadas finais, a firmeza dos Spartanen os permitia buscar resultados no fim (o 3 a 2 no Zwolle, na 28ª rodada, veio no último lance do jogo) ou mesmo causar surpresas (3 a 0 no Vitesse, na 32ª rodada). Mais do que isso: permitiu uma sequência invicta - nas últimas cinco rodadas, quatro vitórias e um empate, se tornando o quinto melhor time do returno. O que levou o Sparta à repescagem pela Conference League, sonhando em voltar às competições europeias após 36 anos. Sonho que acabou pelo rival citadino Feyenoord. Ainda assim, para um clube que era considerado candidato ao rebaixamento, a temporada acabou melhor do que a encomenda.
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