Ficha técnica
Nome: Memphis Depay
Posição: Atacante
Data e local de nascimento: 13 de fevereiro de 1994, em Moordrecht
Clubes na carreira: PSV (2012 a 2015), Manchester United-ING (2015 a 2017), Lyon-FRA (2017 a 2021) e Barcelona-ESP (desde 2021)
Desempenho na seleção: 81 jogos e 42 gols, desde 2013
Torneios pela seleção: Copa do Mundo (2014 - 4 jogos, 2 gols), Liga das Nações (2018/19, 2020/21, 2022/23), Euro (2020+1)
(Versão revista e ampliada do texto de apresentação para o guia deste blog na Euro 2020+1)
Pode-se dizer que a carreira de Memphis Depay foi uma gangorra, até agora. O começo fulgurante no PSV, que dava esperanças até em termos de seleção holandesa. Depois, a decepção pesada no Manchester United, também seguida de críticas maiores a uma suposta imaturidade na Laranja. No Lyon, Memphis conseguiu reagir e mostrar um nível técnico razoável - e pela Oranje, viveu e vive seu momento mais confiável. Entretanto, na mudança para o Barcelona, o começo razoável está sendo seguido por uma fase de perda de espaço cada vez maior - e pela lesão que o perturbou na reta final de preparação. Além do mais, as desconfianças ainda seguem sobre o atacante, em aspectos como sua falta de destaque em grandes jogos. De todo modo, seu protagonismo (e suas boas atuações) pela Laranja não diminuíram nem um pouco. E por isso, Depay chega à segunda Copa do Mundo de sua carreira como um dos nomes mais preponderantes da equipe da Holanda - e, particularmente, um dos únicos destaques ofensivos dela.
No começo, foi o de sempre: Memphis começou a jogar na infância, num clube amador (o VV Moordrecht, da cidade natal homônima. De lá, para uma agremiação profissional, forte nas categorias de base - no caso, o Sparta Rotterdam, para onde o garoto rumou em 2003. Ficou em Het Kasteel por três anos, já sendo elogiado por nomes como o diretor Tom Redegeld, que se recordou, em 2016, ao diário Omroep Brabant: "Ele já era completo na juventude. Era ambidestro e fisicamente forte. Se vencêssemos por 7 a 0 um jogo, era capaz dele ter feito cinco gols e dado passe para os outros dois". Nos idos de 2006, Depay já era um jovem cortejado pelo trio de ferro holandês: Ajax, PSV e Feyenoord. Aí, entrou o conselho do avô: mesmo torcedor Ajacied, aconselhou o adolescente a tomar o caminho de Eindhoven. Foi o que Memphis fez, em 2006.
Na base do PSV, o atacante começou a se estabelecer pelas pontas. Continuou chamando a atenção. E a principal prova disso veio nas seleções de base da Holanda. Mais precisamente, na sub-17, que Depay começou a defender em 2010 (antes, passara pelas seleções sub-15, em 2008, e sub-16, em 2009). Na Euro da categoria em 2011, na Sérvia, o atacante chegou como destaque neerlandês. Confirmou isso. Nem tanto pelos gols que marcou - só um. Mas com velocidade e movimentação, Memphis foi um dos principais nomes da Holanda que se sagrou campeã europeia sub-17. A ponto de ser escolhido para a seleção daquela Euro.
O título europeu sub-17, em 2011, foi o primeiro sinal de que Memphis Depay tinha algo a oferecer (Getty Images) |
Aquilo já bastou: sem ter partidas oficiais pela equipe B do PSV, o atacante foi promovido de imediato ao time principal dos Eindhovenaren, para a temporada 2010/11. Na primeira partida atuando pela equipe - em 21 de setembro de 2011, segunda fase da Copa da Holanda -, já marcou gol. Aliás, dois, nos 8 a 0 sobre o amador VVSB Noordwijkerhout. Pelo Campeonato Holandês, seriam três gols em oito jogos na temporada. Mais participação na semifinal e na final da Copa da Holanda que o PSV conquistou, no primeiro título da carreira.
E em 2012/13, Depay já foi um reserva bem mais utilizado dentro do PSV. Nem tanto na Liga Europa: foram só quatro jogos. Mas no Campeonato Holandês, ainda que o time de Eindhoven fizesse uma campanha decepcionante, Depay já apareceu em 20 jogos, quase sempre substituindo o titular Dries Mertens. E já então, ostentava sua marca registrada nas costas da camisa 22 com que foi inscrito: ao invés do sobrenome, o prenome Memphis. Tudo pelo grande trauma familiar da infância: o pai ganês, Dennis Depay, se separara da mãe holandesa, Cora Scheltema, e cortara contato com ele. Que retrucou ao omitir o sobrenome paterno. Só o avô lhe serviu como referência masculina na infância - até pelo citado conselho de ir para o PSV.
Antes da temporada 2013/14, Dries Mertens tomou o caminho do Napoli. A vaga estava aberta no time titular. De quebra, também a partir daquela temporada, o técnico do PSV seria um nome que conhecera e treinara Memphis nas categorias de base: Phillip Cocu. As pistas foram confirmadas: naquele Campeonato Holandês, Depay se tornaria titular do PSV. Mais do que isso: o mais importante jogador do time, em outra temporada apagada: foram 32 jogos e 12 gols, na campanha do quarto lugar. A velocidade na ponta-esquerda já ficava notável. Até em termos de seleção.
Bastou uma temporada como titular no PSV para que Memphis Depay já merecesse uma chance na Holanda. Foi à Copa de 2014 como promessa - e saiu de lá revelação (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images) |
Porque, na reta final das eliminatórias da Copa de 2014, o técnico Louis van Gaal já notara a utilidade que Depay poderia ter, mesmo jovem. Deu a ele a primeira chance na Holanda nos 2 a 0 contra a Turquia, em outubro de 2013, na rodada final da qualificação para o Mundial. O atacante jogou mais dois amistosos no mesmo ano, mais um em 2014, demonstrou personalidade... e foi premiado com a convocação para a Copa do Mundo daquele ano. Pois o camisa 21 deu seu cartão de visitas pela Holanda em grande estilo: substituiu Bruno Martins Indi contra a Austrália, na fase de grupos, e fez o gol da difícil vitória holandesa (3 a 2, de virada). Na partida seguinte, contra o Chile, já nos acréscimos, completou o 2 a 0 da Laranja. Seriam mais dois jogos ainda - começando como titular contra a Costa Rica, nas quartas de final. Em suma, Memphis entrara na Copa do Mundo apenas como uma promessa para o futuro da seleção... e saiu como uma das revelações do torneio. O terceiro lugar no Brasil foi um sinal do que viria em 2014/15.
O que veio: o título holandês do PSV, após sete anos. E dentro da campanha, o destaque absoluto de Memphis Depay. Sim, o entrosamento com Luciano Narsingh e Luuk de Jong ajudou. Sim, ele ainda se focava mais na ponta. Mas o jovem começou a mostrar capacidades além da velocidade: a precisão nas cobranças de falta, a evolução nas finalizações, até uma certa segurança. E o crescimento foi confirmado com o posto de goleador naquela Eredivisie 2014/15, com 22 gols, o mais jovem artilheiro da liga dos Países Baixos desde Ronaldo (2014/15). Memphis Depay parecia o nome para continuar conduzindo o futebol holandês em campo, no futuro. Por isso mesmo, os boatos que já o ligavam ao Manchester United desde a Copa de 2014 foram concretizados: tão logo a temporada 2014/15 acabou, Memphis foi anunciado nos Diabos Vermelhos, por 30,5 milhões de euros, a transferência mais cara da história do Campeonato Holandês naquele momento.
Memphis foi a cara do PSV campeão holandês em 2014/15 (EFE) |
Jogando num gigante europeu, usando a camisa 7 de simbolismo grande no United (de George Best a Cristiano Ronaldo, passando por Éric Cantona), treinado pelo mesmo Louis van Gaal que lhe dera a chance bem aproveitada na seleção em 2014, Depay tinha a grande chance de turbinar sua carreira em Old Trafford. Fracassou. Fez parte de uma campanha ruim na Liga dos Campeões, com a eliminação na fase de grupos - só um gols nas seis partidas. Pelo Campeonato Inglês, até jogou bastante: 29 das 38 partidas do Manchester United. No entanto, ia e vinha do banco de reservas: só começou como titular em 16 partidas da Premier League. E só marcou dois gols. Pior: não dava ao ataque do clube a força necessária. Nem nas finalizações, nem nas criações de chances. Nomes como Ángel di María ou Marcus Rashford tinham mais espaço e importância do que Memphis. Nem o título na Copa da Inglaterra amenizou a má impressão.
Na crise pesada da seleção da Holanda entre 2014 e 2018, Depay muitas vezes foi o bode expiatório - até o vestuário era criticado (ANP) |
Para piorar, a situação na seleção holandesa não era muito melhor. Ao longo de 2015, Depay se converteu em titular absoluto da Laranja, como prometia, é verdade. Só que a própria equipe se consumia na desastrosa participação nas eliminatórias da Euro 2016. E nada do jovem conseguir cumprir o protagonismo que dele se esperava, nas ausências do trio Arjen Robben-Wesley Sneijder-Robin van Persie. Só fez um gol em todo o ano, e num amistoso (a derrota por 4 a 3 para os Estados Unidos, em junho). Além da má fase técnica, Memphis começava a ser visto na Holanda como um deslumbrado, um jovem mais preocupado com o vestuário do que propriamente com o que jogava ou não em campo. Chegou a receber críticas de luminares de outras gerações, como Willem van Hanegem, por uma suposta falta de comprometimento. Se a Holanda estaria ausente daquela Euro, o atacante foi considerado um dos principais culpados.
Memphis Depay ficou longe de corresponder às grandes expectativas no Manchester United (Paul Ellis/Getty Images) |
A situação ficou pior ainda entre 2016 e 2017. No Manchester United, se a situação do atacante já decaíra ainda com Louis van Gaal no comando, ele se tornou quase anônimo com José Mourinho no comando, durante a temporada 2016/17. Foram só quatro jogos no Campeonato Inglês, só três jogos pela Liga Europa (que o United terminaria por conquistar)... se Memphis Depay desejava retomar algum destaque na carreira, necessitava deixar Old Trafford. Fez isso em janeiro de 2017: entre alguns interessados, o jogador escolheu o Lyon, indo para o clube francês, por 16 milhões de euros.
Acertou de cara: ainda na reta final do Campeonato Francês, Depay teve lá sua importância na campanha lionesa. Começando na reserva mas se tornando titular no decorrer do returno, já foram cinco gols em 17 jogos - um deles, contra o Toulouse, eleito o gol mais bonito do futebol francês em 2017. Em 2017/18, a estabilização definitiva, com a volta às boas atuações: 19 gols em 36 partidas pelo Campeonato Francês, marca não atingida desde os bons tempos de PSV - e que ajudou o Lyon a garantir o 3º lugar, com vaga na Liga dos Campeões. A titularidade na campanha pela Liga Europa. O futebol francês poderia ter nível técnico inferior, mas Memphis Depay retomara mais espaço nele. Já não era mais só um ponta-esquerda: mudava de posicionamento, atuava mais no meio do ataque.
E ganhara mais espaço na seleção. Se no fracasso de outra tentativa de qualificação, na Copa de 2018, Depay teve importância menor (só quatro jogos, com três gols), bastou 2018 chegar e Ronald Koeman assumir o comando da Laranja para o técnico fazer o que já sonhava desde que pensou em levar Memphis para o Everton que treinara: tornar Memphis Depay o seu destaque, o seu nome indispensável dentro da seleção. Conseguiu, até porque o atacante já era considerado um nome mais maduro e calmo, após as turbulências dos anos anteriores. Em uma biografia - "Coração de Leão", lançada em 2018 pelo jornalista Simon Zwartkruis -, ele atribuía à religião sua pacificação. E até já se manifestava noutro campo que se tornaria seu principal passatempo: a música - em 2017, começou a carreira o rapper Memphis Depay, já tendo até um EP na carreira ("Heavy Stepper", de 2020).
Logo que chegou à seleção, Ronald Koeman apostou em Memphis Depay. Ele retribuiu: foi uma das caras da reação da Holanda, desde 2018 (Sport 360) |
Começava ali um momento, se não de brilho, de mais confiança na carreira. Pela seleção, enfim Memphis começou todas as partidas - e só foi substituído num amistoso contra Portugal, em março de 2018. Na Liga das Nações, com dois gols, se consolidou como um dos destaques da campanha que levou a Laranja à final, além de se converter num atacante de meio de área, só voltando a ser escalado na ponta caso necessário. Pelo Lyon, a temporada 2018/19 foi de transformação no grande nome ofensivo dos Gones: em 36 jogos pelo Campeonato Francês, 10 gols e 10 passes para gols, em outra campanha que terminou com o terceiro lugar e vaga na Liga dos Campeões. E em 2019/20, o começo de temporada vinha sendo esplendoroso no clube. Pela Ligue 1 francesa, nove gols em 13 jogos; pela Liga dos Campeões, cinco gols em cinco jogos. Na Holanda, Depay se consolidava como o destaque da seleção. Estava bom demais para seguir assim.
Não seguiu. Em dezembro de 2019, contra o Rennes, pela 18ª rodada do Campeonato Francês, Depay sofreu uma torção no joelho. Ela rendeu o diagnóstico tão habitual quanto amedrontador: rompimento do ligamento cruzado anterior. Seria fim de temporada, fim das chances de disputar a Euro... seria. Mas não foi. O adiamento da Euro causado pela pandemia possibilitou que Memphis se recuperasse com menos pressão. A pausa do futebol possibilitou até que ele se dedicasse a outras coisas - como a participação em algumas manifestações do movimento "Black Lives Matter", ou mesmo conversas para restabelecer alguma relação com o pai Dennis Depay, com quem era rompido desde a infância.
A reação: no Lyon, Memphis voltou a exibir bom nível técnico, virando o grande destaque do time francês (Emmanuel Fouldron/Reuters) |
E Memphis Depay voltou. A princípio, brilhando menos no Lyon: mesmo com o Campeonato Francês 2019/20 encerrado à força pela pandemia, o atacante não chegou a brilhar no mata-mata da Liga dos Campeões, quando esta foi retomada. Só em 2020/21 é que o jogador recuperou a velha forma. No Lyon, se o clube seguiu na disputa do título do Campeonato Francês por muito tempo, isso se deveu em grande parte aos 20 gols (e 10 passes para gol) que Memphis marcou. Foi a verdadeira consolidação do holandês como um atacante de área, não só como um ponta.
Pela seleção, o destaque ficou maior ainda: se Ronald Koeman deixou a seleção, Frank de Boer chegou para treiná-la, e fez dele capitão, em alguns jogos da Liga das Nações, alternando a braçadeira com Wijnaldum. Ainda pela Holanda, ainda pela Nations League 2020/21, foram mais dois gols. 2021 começou com dois jogos contra Gibraltar, na terceira rodada das eliminatórias da Copa. Seguiu com mais gols nos amistosos pré-Euro, contra Escócia e Geórgia. E chegou à Euro mostrando algum destaque: o camisa 10 fez gols contra Áustria e Macedônia do Norte, na fase de grupos. E a boa fase teve uma espécie de "coroação" entre essas duas partidas: em 19 de junho de 2021, dois dias antes do jogo contra os norte-macedônios, o Barcelona confirmava a contratação de Memphis Depay. Era a grande chance de voltar a se destacar num centro mais competitivo - e treinado novamente por Ronald Koeman, que dera novo impulso à sua carreira.
Está certo que a chegada de Memphis a Camp Nou foi eclipsada pela eliminação decepcionante na Euro, quando novamente o atacante teve críticas pela falta de imposição contra a República Tcheca. Todavia, isso foi minorado pelo seu bom começo no novo clube: titular absoluto do Barcelona sob Koeman, ele fez relativamente poucos gols nesse início (4), mas sempre era titular. Já bastava para ser soberano também na seleção da Holanda. E aí, Depay justificava plenamente a confiança do recém-chegado Louis van Gaal: na reta final das eliminatórias da Copa, ao longo do segundo semestre de 2021, foram seis gols. Alguns deles, decisivos, como o segundo gol nos 2 a 0 contra a Noruega, na decisão da última rodada, assegurando a vaga no Mundial. Pelo menos uma atuação brilhante - três gols, na goleada por 6 a 1 na Turquia. Ao todo, 12 bolas de Depay nas redes: ao lado de Harry Kane, goleador das eliminatórias europeias da Copa.
Porém, no Barcelona, a demissão de Ronald Koeman foi o início de uma derrocada para o atacante. Xavi Hernández chegou para treinar o clube catalão, e bastou 2022 começar para Memphis passar a ser reserva, sem se encaixar no novo estilo que Xavi pensava para a equipe. Mais do que isso: entrando somente na reta final das partidas. Colaborou, é verdade: 12 gols em 28 jogos pelo Campeonato Espanhol 2021/22 - goleador do time em La Liga -, titular na fase de grupos da Liga dos Campeões (na qual o Barça já caiu), mais um gol na aparição barcelonista na Liga Europa. Só que estava cada vez mais clara a perda de espaço do holandês no clube.
Se não estivesse claro, ficou antes da temporada atual, 2022/23, com a contratação de nomes como Robert Lewandowski e Raphinha. Chegou-se a cogitar a saída de Memphis Depay, mas ele ficou. Antes das datas FIFA de setembro, ele falou, meio que se consolando: "Na temporada passada, fui artilheiro do time com Aubameyang, não é como se eu não tivesse mostrado nada. Eu não vou fugir porque a concorrência aumentou. Eu adoro concorrência”. Nas poucas chances que teve, não foi de todo ruim: em dois jogos como titular barcelonista no Campeonato Espanhol, marcou um. Porém, justamente pela seleção, sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa, contra a Polônia, na Liga das Nações. E não retornou mais ao time, ficando desde então em recuperação. Certos jornalistas de Espanha e Holanda até cogitaram que o atacante retardasse de propósito seu retorno, para poder chegar sem lesões à Copa. Memphis reagiu em sua conta no Twitter: "Não duvidem do meu profissionalismo". Para não haver riscos de corte, ele foi liberado mais cedo para os trabalhos sob a supervisão da comissão técnica da Holanda.
O começo de Memphis Depay no Barcelona, ainda sob Ronald Koeman como técnico, foi razoável. Mas o tempo passou, e o espaço diminuiu cada vez mais (Sergio Ruiz/Pressinphoto/Icon Sport/Getty Images) |
Com lesão ou não, a presença de Depay na seleção masculina da Holanda era bem importante. Ali, sim, ele é titular absoluto. Embora sem brilhar tanto quanto em 2021, ele já deixou sua marca por quatro vezes - com destaque para os dois gols nos 4 a 1 contra a Bélgica, pela Liga das Nações, em junho. De bola na rede em bola na rede, Memphis já é o segundo maior goleador da história da Laranja - 42 gols, oito atrás do recordista Robin van Persie.
Mesmo com suas inconstâncias, ninguém duvida: é de Memphis Depay o grande destaque no ataque da Laranja. Se era o candidato à revelação holandesa na Copa de 2014, agora é um dos experientes. Que chega ao segundo Mundial da carreira sabendo como gosta de atuar: tabelando rapidamente e entrando na área para finalizar, com rapidez. A Copa é a grande chance de Memphis Depay desequilibrar a gangorra que é sua carreira - desequilibrar para o lado de cima, bem entendido...
(Eric Verhoeven/Soccrates/Getty Images) |
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