Guus Til foi um símbolo do que foi a temporada do AZ no Campeonato Holandês: decepcionante no turno, de volta ao ritmo elogiável no returno (VI Images) |
Colocação final: 4º colocado, com 58 pontos
No turno havia sido: 7º lugar, com 25 pontos
Time-base: Bizot; Svensson, Vlaar, Hatzidiakos e Ouwejan; Midtsjo, Til e Maher; Stengs, Seuntjens e Idrissi
Técnico: John van den Brom
Maior vitória: AZ 5x0 NAC Breda (1ª rodada) e AZ 5x0 Emmen (20ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x0 AZ (8ª rodada)
Principal jogador: Oussama Idrissi (atacante)
Artilheiro: Guus Til (meio-campista), com 12 gols
Quem deu mais passes para gol: Thomas Ouwejan (lateral esquerdo) e Oussama Idrissi (atacante), ambos com 6 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Thomas Ouwejan (lateral esquerdo) e Oussama Idrissi (atacante), ambos com 6 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Marco Bizot (goleiro), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado nas semifinais, pelo Willem II
Competição continental: Liga Europa (eliminado na segunda fase preliminar, pelo Kairat-CAZ)
Quando o primeiro turno do Campeonato Holandês se encerrou, a pergunta geral dos torcedores do AZ era: "Como assim?". Como um time que já se habitua a ser o "melhor do resto" na Eredivisie, ficando várias vezes logo abaixo dos três grandes nas últimas temporadas, fazia uma campanha tão apagada, abaixo de Utrecht, Vitesse, Heracles Almelo? A resposta era simples: o time de Alkmaar passava por uma readaptação - ou por um fim de ciclo. Demorou para achar substitutos no ataque à dupla Alireza Jahanbakhsh-Wout Weghorst, ambos destaques de 2017/18. Precisou fazer algumas mudanças na defesa, com lesões ocorridas. E finalmente, a sensação era de que... o time já dera o que tinha de dar sob o comando de John van den Brom. Até por isso, no começo deste ano, o técnico anunciou que sairia dos Alkmaarders quando a temporada acabasse.
Coincidência ou não, o fato é que bastou a pausa de inverno acabar e o returno começar para o AZ mostrar por que é um clube merecedor de respeito: enfileirou cinco vitórias seguidas, para superar todos os outros times de "classe média-alta" da Eredivisie e voltar à quarta posição. Começava a terceira melhor campanha das últimas 17 rodadas, só abaixo da dupla Ajax-PSV. O time enfim se assentava no ataque: à medida que ganhava ritmo de jogo após a grave lesão no joelho, Calvin Stengs era insinuante e ofensivo na ponta direita, como se nem tivesse se machucado. Do outro lado, Oussama Idrissi fazia a mesma coisa - e marcava até mais gols do que Stengs. No meio da área, já que Bjorn Johnsen desapontava, Mats Seuntjens virava um "falso 9", trocando de posições e possibilitando os avanços sempre perigosos e surpreendentes de Guus Til, que cresceu de produção no returno, se tornando o goleador da equipe na liga. No meio-campo, Adam Maher voltava a viver bons momentos na carreira. E na zaga, Ron Vlaar se livrou da sequência de novas lesões, enquanto Marco Bizot se confirmou como um ótimo goleiro.
E o AZ foi subindo. Recebeu o Ajax em Alkmaar (26ª rodada) e sufocou os futuros campeões holandeses até fazer 1 a 0. Recebeu o PSV, também em casa (penúltima rodada), e praticamente definiu o campeonato, com mais um triunfo por 1 a 0, deixando o título nacional "no colo" do Ajax. Chegou até a ser terceiro colocado, por duas rodadas, aproveitando a inconstância do Feyenoord. Aí, viveu seu pior momento no returno: uma sequência de três jogos sem vitória - incluindo aí um 2 a 1 sofrido de virada para os Feyenoorders, na 31ª rodada - acabou com o sonho do AZ. Mas, pelo menos, o respeito já havia sido recuperado.
Se a torcida perguntou "como assim?" no primeiro turno, o campeonato se encerrou com os adeptos do AZ dizendo um aliviado "ah, bom!". Foi como se, após o susto, o clube enfim provasse do que é capaz. Fica a dúvida se seguirá provando, com a promoção do auxiliar Arne Slot a técnico.
Quando o primeiro turno do Campeonato Holandês se encerrou, a pergunta geral dos torcedores do AZ era: "Como assim?". Como um time que já se habitua a ser o "melhor do resto" na Eredivisie, ficando várias vezes logo abaixo dos três grandes nas últimas temporadas, fazia uma campanha tão apagada, abaixo de Utrecht, Vitesse, Heracles Almelo? A resposta era simples: o time de Alkmaar passava por uma readaptação - ou por um fim de ciclo. Demorou para achar substitutos no ataque à dupla Alireza Jahanbakhsh-Wout Weghorst, ambos destaques de 2017/18. Precisou fazer algumas mudanças na defesa, com lesões ocorridas. E finalmente, a sensação era de que... o time já dera o que tinha de dar sob o comando de John van den Brom. Até por isso, no começo deste ano, o técnico anunciou que sairia dos Alkmaarders quando a temporada acabasse.
Coincidência ou não, o fato é que bastou a pausa de inverno acabar e o returno começar para o AZ mostrar por que é um clube merecedor de respeito: enfileirou cinco vitórias seguidas, para superar todos os outros times de "classe média-alta" da Eredivisie e voltar à quarta posição. Começava a terceira melhor campanha das últimas 17 rodadas, só abaixo da dupla Ajax-PSV. O time enfim se assentava no ataque: à medida que ganhava ritmo de jogo após a grave lesão no joelho, Calvin Stengs era insinuante e ofensivo na ponta direita, como se nem tivesse se machucado. Do outro lado, Oussama Idrissi fazia a mesma coisa - e marcava até mais gols do que Stengs. No meio da área, já que Bjorn Johnsen desapontava, Mats Seuntjens virava um "falso 9", trocando de posições e possibilitando os avanços sempre perigosos e surpreendentes de Guus Til, que cresceu de produção no returno, se tornando o goleador da equipe na liga. No meio-campo, Adam Maher voltava a viver bons momentos na carreira. E na zaga, Ron Vlaar se livrou da sequência de novas lesões, enquanto Marco Bizot se confirmou como um ótimo goleiro.
E o AZ foi subindo. Recebeu o Ajax em Alkmaar (26ª rodada) e sufocou os futuros campeões holandeses até fazer 1 a 0. Recebeu o PSV, também em casa (penúltima rodada), e praticamente definiu o campeonato, com mais um triunfo por 1 a 0, deixando o título nacional "no colo" do Ajax. Chegou até a ser terceiro colocado, por duas rodadas, aproveitando a inconstância do Feyenoord. Aí, viveu seu pior momento no returno: uma sequência de três jogos sem vitória - incluindo aí um 2 a 1 sofrido de virada para os Feyenoorders, na 31ª rodada - acabou com o sonho do AZ. Mas, pelo menos, o respeito já havia sido recuperado.
Se a torcida perguntou "como assim?" no primeiro turno, o campeonato se encerrou com os adeptos do AZ dizendo um aliviado "ah, bom!". Foi como se, após o susto, o clube enfim provasse do que é capaz. Fica a dúvida se seguirá provando, com a promoção do auxiliar Arne Slot a técnico.
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