Colocação final: 2º colocado (vice-campeão), com 83 pontos
No turno havia sido: 1º colocado, com 48 pontos
Time-base: Zoet; Dumfries, Schwaab, Viergever e Angeliño; Hendrix, Rosario e Pereiro; Lozano, Luuk de Jong e Bergwijn
Técnico: Mark van Bommel
Maior vitória: ADO Den Haag 0x7 PSV (5ª rodada)
Maior derrota: Ajax 3x1 PSV (27ª rodada)
Principais jogadores: Luuk de Jong (atacante) e Steven Bergwijn (atacante)
Artilheiro: Luuk de Jong (atacante), com 28 gols
Quem deu mais passes para gol: Steven Bergwijn (atacante), com 12 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Steven Bergwijn (atacante), com 12 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Jeroen Zoet (goleiro), Denzel Dumfries (lateral direito), Nick Viergever (zagueiro), Angeliño (lateral esquerdo) e Luuk de Jong (atacante), todos com 34 partidas
Copa nacional: eliminado pelo RKC Waalwijk, na segunda fase
Competição continental: Liga dos Campeões (eliminado na fase de grupos)
Para muitos, perder um campeonato que se liderou na maior parte do tempo é o mais clássico exemplo de "amarelada". Mas olhando calmamente, a temporada do PSV continua sendo satisfatória, mesmo com a queda nas últimas rodadas do Campeonato Holandês sendo dolorosa. A equipe de Eindhoven foi bem, impôs respeito na liga nacional, teve boas atuações, foi mais ofensiva do que vinham sendo nas últimas temporadas... o bicampeonato na Eredivisie teria sido tão justo quanto foi o título do Ajax. O problema dos Boeren foi se cansar (e ficar sem muitas alternativas táticas) justamente quando não podia: na reta final da temporada - e isso, só com a Eredivisie em disputa, enquanto os rivais de Amsterdã se esfalfavam na maratona de três competições.
E por muito tempo, pareceu que o PSV seguiria impávido rumo ao bi na liga. Antes de mais nada, por causa do primeiro turno quase irretocável, com somente uma derrota em 17 jogos. Na Liga dos Campeões, uma passagem que poderia ter melhor sorte: embora tenha sido o lanterna de seu grupo, previsivelmente, o time só saiu perdendo em duas das seis partidas, dificultando as coisas para Barcelona, Tottenham e Internazionale. E quando a Eredivisie voltou da pausa de inverno, os Eindhovenaren seguiram fortes. Mesmo quando abriam espaço para o Ajax se aproximar, viam os Amsterdammers tropeçarem. Um bom exemplo disso foi a 18ª rodada. Então, o PSV teve um tropeço inesperado contra o Emmen - fez 2 a 0, teve dois gols anulados (corretamente) pelo VAR, e viu o adversário igualar o placar nos minutos finais. Na mesma rodada, o Ajax poderia se aproximar... mas empatou com o Heerenveen em casa (4 a 4).
A liderança do PSV no campeonato seguia imperturbável. Por dois fatores. Um dependente do outro: mesmo quando saíam atrás no placar (como contra Utrecht, na 21ª rodada, e Heerenveen, na 22ª - ambos fizeram 2 a 0), os Eindhovenaren buscavam incessantemente a reação, até a conseguirem (nesses dois jogos, a equipe alcançou 2 a 2 nos minutos finais, levando pelo menos um ponto). Para essa reação, sobrava qualidade técnica. Nas duas laterais, Denzel Dumfries e Angeliño eram fortes opções ofensivas. No ataque, Hirving Lozano e Steven Bergwijn fizeram duas boas temporadas, enquanto Luuk de Jong viveu um dos melhores anos da carreira, marcando gols e mais gols - e até atuando em posições diferentes quando necessário (como nas últimas rodadas, jogando recuado). E Van Bommel se revelava um técnico sem medo de mexer em busca da vitória: se notava queda de desempenho, mudava, trocava jogadores, dava chance a novatos promissores. Como Michal Sadílek, Donyell Malen, Mohammed Ihattaren, Cody Gakpo.
E pelo que se via naquele clássico contra o Ajax, na 27ª rodada, o título parecia na alça de mira: Noussair Mazraoui fora expulso, e Luuk de Jong empatara o clássico em 1 a 1 no minuto seguinte. Era um resultado sonhado. Até que Daniel Schwaab cometeu o pênalti pelo qual se arrependeu pelo resto da temporada: o Ajax fez 2 a 1, ampliou a vitória e esquentou novamente o campeonato. A partir dali, o cansaço do PSV se avolumou. Por mais que Van Bommel tentasse, o time "engripou", ficou "manjado". Prova disso foi o 3 a 3 com o Vitesse, dali a duas rodadas, num dos melhores jogos da Eredivisie, quando o Ajax tomou a liderança. Depois, a lesão no joelho que tirou Lozano das rodadas finais. A derrota para o AZ na penúltima rodada (1 a 0), praticamente decidindo o Ajax como campeão. Mas, depois de todo o amargor de perder um título que pareceu imperdível, o PSV pode olhar e ver que tem bons jogadores, um bom técnico e um cenário promissor. Segue forte dentro do futebol da Holanda. Só ficará na cabeça com aquele 3 a 1 do Ajax, com um homem a mais, na 27ª rodada...
Para muitos, perder um campeonato que se liderou na maior parte do tempo é o mais clássico exemplo de "amarelada". Mas olhando calmamente, a temporada do PSV continua sendo satisfatória, mesmo com a queda nas últimas rodadas do Campeonato Holandês sendo dolorosa. A equipe de Eindhoven foi bem, impôs respeito na liga nacional, teve boas atuações, foi mais ofensiva do que vinham sendo nas últimas temporadas... o bicampeonato na Eredivisie teria sido tão justo quanto foi o título do Ajax. O problema dos Boeren foi se cansar (e ficar sem muitas alternativas táticas) justamente quando não podia: na reta final da temporada - e isso, só com a Eredivisie em disputa, enquanto os rivais de Amsterdã se esfalfavam na maratona de três competições.
E por muito tempo, pareceu que o PSV seguiria impávido rumo ao bi na liga. Antes de mais nada, por causa do primeiro turno quase irretocável, com somente uma derrota em 17 jogos. Na Liga dos Campeões, uma passagem que poderia ter melhor sorte: embora tenha sido o lanterna de seu grupo, previsivelmente, o time só saiu perdendo em duas das seis partidas, dificultando as coisas para Barcelona, Tottenham e Internazionale. E quando a Eredivisie voltou da pausa de inverno, os Eindhovenaren seguiram fortes. Mesmo quando abriam espaço para o Ajax se aproximar, viam os Amsterdammers tropeçarem. Um bom exemplo disso foi a 18ª rodada. Então, o PSV teve um tropeço inesperado contra o Emmen - fez 2 a 0, teve dois gols anulados (corretamente) pelo VAR, e viu o adversário igualar o placar nos minutos finais. Na mesma rodada, o Ajax poderia se aproximar... mas empatou com o Heerenveen em casa (4 a 4).
A liderança do PSV no campeonato seguia imperturbável. Por dois fatores. Um dependente do outro: mesmo quando saíam atrás no placar (como contra Utrecht, na 21ª rodada, e Heerenveen, na 22ª - ambos fizeram 2 a 0), os Eindhovenaren buscavam incessantemente a reação, até a conseguirem (nesses dois jogos, a equipe alcançou 2 a 2 nos minutos finais, levando pelo menos um ponto). Para essa reação, sobrava qualidade técnica. Nas duas laterais, Denzel Dumfries e Angeliño eram fortes opções ofensivas. No ataque, Hirving Lozano e Steven Bergwijn fizeram duas boas temporadas, enquanto Luuk de Jong viveu um dos melhores anos da carreira, marcando gols e mais gols - e até atuando em posições diferentes quando necessário (como nas últimas rodadas, jogando recuado). E Van Bommel se revelava um técnico sem medo de mexer em busca da vitória: se notava queda de desempenho, mudava, trocava jogadores, dava chance a novatos promissores. Como Michal Sadílek, Donyell Malen, Mohammed Ihattaren, Cody Gakpo.
E pelo que se via naquele clássico contra o Ajax, na 27ª rodada, o título parecia na alça de mira: Noussair Mazraoui fora expulso, e Luuk de Jong empatara o clássico em 1 a 1 no minuto seguinte. Era um resultado sonhado. Até que Daniel Schwaab cometeu o pênalti pelo qual se arrependeu pelo resto da temporada: o Ajax fez 2 a 1, ampliou a vitória e esquentou novamente o campeonato. A partir dali, o cansaço do PSV se avolumou. Por mais que Van Bommel tentasse, o time "engripou", ficou "manjado". Prova disso foi o 3 a 3 com o Vitesse, dali a duas rodadas, num dos melhores jogos da Eredivisie, quando o Ajax tomou a liderança. Depois, a lesão no joelho que tirou Lozano das rodadas finais. A derrota para o AZ na penúltima rodada (1 a 0), praticamente decidindo o Ajax como campeão. Mas, depois de todo o amargor de perder um título que pareceu imperdível, o PSV pode olhar e ver que tem bons jogadores, um bom técnico e um cenário promissor. Segue forte dentro do futebol da Holanda. Só ficará na cabeça com aquele 3 a 1 do Ajax, com um homem a mais, na 27ª rodada...
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