Colocação final: 5º colocado, com 53 pontos (na frente pelo melhor saldo de gols) - derrotado pelo Utrecht na decisão dos play-offs por vaga na Liga Europa
No turno havia sido: 5º colocado, com 26 pontos
Time-base: Pasveer (Eduardo); Karavaev, Doekhi, Clarke-Salter (Van der Werff) e Clark; Odegaard, Serero, Foor (Bero) e Büttner; Linssen e Darfalou (Buitink/Dauda/Matavz)
Técnico: Leonid Slutsky
Maior vitória: Vitesse 6x1 De Graafschap (34ª rodada)
Maior derrota: Vitesse 0x4 Ajax (4ª rodada)
Principais jogadores: Martin Odegaard (meio-campista/atacante) e Bryan Linssen (atacante)
Artilheiro: Bryan Linssen (atacante), com 12 gols
Quem deu mais passes para gol: Martin Odegaard (meio-campista), com 12 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Martin Odegaard (meio-campista), com 12 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Viacheslav Karavaev (lateral direito), com 37 partidas - 33 pela temporada regular, quatro pela repescagem por vaga na Liga Europa
Copa nacional: eliminado nas quartas de final, pelo AZ
Competição continental: Liga Europa (eliminado na terceira fase preliminar, pelo Basel-SUI)
Quando o Campeonato Holandês da temporada passada começava, a goleada do Ajax sobre o Vitesse (4 a 0, na 4ª rodada) assustou. Não pela derrota em si: afinal, os Ajacieden são e sempre serão favoritos sobre os aurinegros de Arnhem, em qualquer circunstância. Mas pelo placar: por mais inferior que seja, o Vites não tinha time para sofrer derrota tão acachapante. E comprovou isso no decorrer da temporada: foi uma equipe firme. Dificultou as coisas para os times grandes - como esquecer o emocionante 3 a 3 contra o PSV, um dos melhores jogos do campeonato, colocando o Ajax na rota do título? Sobressaiu-se contra times do mesmo tamanho. E sobrepujou as equipes pequenas com facilidade. Mesmo com a decepção final, perdendo o lugar na Liga Europa, o Vitesse fez outra temporada para ser elogiada.
Até porque motivos para elogio sobraram. Em casa, o Vitesse foi soberano: o "melhor do resto", só tendo menos pontos do que os três grandes. No banco, Leonid Slutsky mostrou inteligência para acomodar o que tinha de melhor no grupo, se alternando entre um time com três atacantes (menos vezes) e um com dois (mais vezes), e também mostrou rapidez para mudar o que não dava certo. Claro, de nada adiantaria se os jogadores não justificassem a confiança. E o fizeram. O melhor exemplo disso foi no ataque. O esloveno Tim Matavz sofreu seríssima fratura na tíbia e na fíbula, contra o Feyenoord, na 7ª rodada? Pois bem: o argelino Oussama Darfalou entrou na posição e amenizou a falta que Matavz fazia, com sete gols. Mais rápido e de movimentação maior no ataque, Bryan Linssen foi ainda melhor, colocando a bola na rede por 12 vezes nesta Eredivisie. E até um novato promissor, Thomas Buitink, impôs respeito, marcando sete gols.
Havia ainda um ótimo meio-campo, muito equilibrado. Enquanto o sul-africano Thulani Serero se mostrava incansável na marcação, o eslovaco Matus Bero e o holandês Navarone Foor se esmeravam na criação de jogadas - sem contar Alexander Büttner, que de lateral frágil defensivamente virou um rápido ala, ao ser escalado no meio. As posições com falhas foram consertadas a tempo: no gol, tão logo começou a falhar, o português Eduardo deu lugar a Remko Pasveer. E acima de todos, houve Martin Odegaard. Longe da badalação do seu surgimento, o norueguês partiu da meia-direita para virar um dos melhores nomes do campeonato: fez gols (9), foi ofensivo, foi criativo, mostrou que tem seu talento (não é grande a ponto de torná-lo craque, mas pode salvá-lo da pecha de "foguete molhado).
Enfim, o Vitesse acabou tendo um fim de temporada mais desgastante, algo já lamentado por Leonid Slutsky. Isso cobrou seu preço na repescagem pela vaga na Liga Europa, quando o time ficou entregue no jogo de volta da decisão, diante do Utrecht, mesmo em casa. Mesmo perdendo a repescagem ganha em 2017/18, o Vites já conquistara o mais importante: mais um ótimo desempenho.
Quando o Campeonato Holandês da temporada passada começava, a goleada do Ajax sobre o Vitesse (4 a 0, na 4ª rodada) assustou. Não pela derrota em si: afinal, os Ajacieden são e sempre serão favoritos sobre os aurinegros de Arnhem, em qualquer circunstância. Mas pelo placar: por mais inferior que seja, o Vites não tinha time para sofrer derrota tão acachapante. E comprovou isso no decorrer da temporada: foi uma equipe firme. Dificultou as coisas para os times grandes - como esquecer o emocionante 3 a 3 contra o PSV, um dos melhores jogos do campeonato, colocando o Ajax na rota do título? Sobressaiu-se contra times do mesmo tamanho. E sobrepujou as equipes pequenas com facilidade. Mesmo com a decepção final, perdendo o lugar na Liga Europa, o Vitesse fez outra temporada para ser elogiada.
Até porque motivos para elogio sobraram. Em casa, o Vitesse foi soberano: o "melhor do resto", só tendo menos pontos do que os três grandes. No banco, Leonid Slutsky mostrou inteligência para acomodar o que tinha de melhor no grupo, se alternando entre um time com três atacantes (menos vezes) e um com dois (mais vezes), e também mostrou rapidez para mudar o que não dava certo. Claro, de nada adiantaria se os jogadores não justificassem a confiança. E o fizeram. O melhor exemplo disso foi no ataque. O esloveno Tim Matavz sofreu seríssima fratura na tíbia e na fíbula, contra o Feyenoord, na 7ª rodada? Pois bem: o argelino Oussama Darfalou entrou na posição e amenizou a falta que Matavz fazia, com sete gols. Mais rápido e de movimentação maior no ataque, Bryan Linssen foi ainda melhor, colocando a bola na rede por 12 vezes nesta Eredivisie. E até um novato promissor, Thomas Buitink, impôs respeito, marcando sete gols.
Havia ainda um ótimo meio-campo, muito equilibrado. Enquanto o sul-africano Thulani Serero se mostrava incansável na marcação, o eslovaco Matus Bero e o holandês Navarone Foor se esmeravam na criação de jogadas - sem contar Alexander Büttner, que de lateral frágil defensivamente virou um rápido ala, ao ser escalado no meio. As posições com falhas foram consertadas a tempo: no gol, tão logo começou a falhar, o português Eduardo deu lugar a Remko Pasveer. E acima de todos, houve Martin Odegaard. Longe da badalação do seu surgimento, o norueguês partiu da meia-direita para virar um dos melhores nomes do campeonato: fez gols (9), foi ofensivo, foi criativo, mostrou que tem seu talento (não é grande a ponto de torná-lo craque, mas pode salvá-lo da pecha de "foguete molhado).
Enfim, o Vitesse acabou tendo um fim de temporada mais desgastante, algo já lamentado por Leonid Slutsky. Isso cobrou seu preço na repescagem pela vaga na Liga Europa, quando o time ficou entregue no jogo de volta da decisão, diante do Utrecht, mesmo em casa. Mesmo perdendo a repescagem ganha em 2017/18, o Vites já conquistara o mais importante: mais um ótimo desempenho.
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