Estreante na primeira divisão, o Emmen tinha como seu "campeonato" tentar ficar na Eredivisie. E foi "campeão" - ou melhor, garantiu a permanência (VI Images) |
No turno havia sido: 13º colocado, com 17 pontos
Time-base: Scherpen; Veendorp (Klok), Kuipers, Bakker e Cavlan; Bijl e Ben Moussa; Slagveer (Niemeijer), Chacón e Anco Jansen; Arias
Técnico: Dick Lukkien
Maiores vitórias: Emmen 2x0 NAC Breda (12ª rodada), Emmen 2x0 Heerenveen (29ª rodada) e Emmen 2x0 Utrecht (31ª rodada)
Maior derrota: PSV 6x0 Emmen (9ª rodada)
Principais jogadores: Kjell Scherpen (goleiro), Caner Cavlan (lateral esquerdo) e Anco Jansen (meio-campista)
Artilheiro: Anco Jansen (meio-campista), com 5 gols
Quem deu mais passes para gol: Caner Cavlan (lateral esquerdo), com 6 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Caner Cavlan (lateral esquerdo), com 6 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Kjell Scherpen (goleiro) e Caner Cavlan (lateral esquerdo), que jogaram todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Odin '59 (quarta divisão)
Competição continental: nenhuma
Só por estrear na primeira divisão do Campeonato Holandês (e de ser o primeiro time da província de Drenthe a disputar a Eredivisie na história dela), o Emmen já estava contentíssimo. Dava até para dizer que, mesmo se voltasse à segunda divisão em 2019/20, a torcida estaria feliz por ter visto o time alvirrubro jogando na elite do futebol da Holanda. Ficou melhor ainda na estreia, quando o Emmen venceu o ADO Den Haag, fora de casa, por 2 a 1. Mas qualquer sonho que os Emmenaren tivessem acabou frente à dura realidade, apresentada na segunda rodada, quando o AZ fez 4 a 1 - e ainda mais na terceira rodada, com o Ajax impondo 5 a 0.
Porém, se o Emmen fosse firme contra os adversários de tamanho semelhante ao dele, poderia ter uma chance de ficar na Eredivisie. E a equipe mostrava capacidade de perturbar adversários mais fortes, de vez em quando. Isso aconteceu, já no primeiro turno: vieram vitórias sobre NAC Breda, Utrecht e Groningen, além de empates contra Heerenveen e Vitesse. Alguns jogadores mostravam talento ofensivo (casos de Anco Jansen, Michael de Leeuw e Caner Cavlan - este, um daqueles laterais que vão além da lateral), outros davam firmeza na marcação (casos de Glenn Bijl, como volante - e Bijl ainda era bom nos chutes de fora da área). E mesmo o goleiro Kjell Scherpen, se ainda penava com problemas como a falta de agilidade para seus 2,02m, mostrava seu talento.
Veio o returno, e o Emmen continuou sonhando com a permanência. E ganhando motivos para sonhar. Já na primeira partida do returno, recebendo o então líder PSV em casa, sofreu 2 a 0 dos Boeren - mas foi atrás, e conseguiu o empate, com dois gols de Nicklas Pedersen (protagonista de triste história: dias depois, lesionou gravemente o joelho, e preferiu encerrar a carreira). Os empates e derrotas vinham em maioria, mas as vitórias do time mantinham a esperança - como o eletrizante 3 a 2 no ADO Den Haag. Na reta final, a sequência salvadora: nas seis últimas rodadas, quatro vitórias. A virada para cima do Willem II (3 a 2, na 34ª rodada), que garantiu a permanência na Eredivisie em 2019/20, foi comemorada como um título. E, de certa forma, foi um "título": o "campeonato" do Emmen era tentar ficar na Eredivisie após a estreia. Ficou. Será mais difícil na próxima temporada - afinal, destaques como Cavlan e Scherpen saíram. Mas entusiasmo não faltará para tentar de novo.
Só por estrear na primeira divisão do Campeonato Holandês (e de ser o primeiro time da província de Drenthe a disputar a Eredivisie na história dela), o Emmen já estava contentíssimo. Dava até para dizer que, mesmo se voltasse à segunda divisão em 2019/20, a torcida estaria feliz por ter visto o time alvirrubro jogando na elite do futebol da Holanda. Ficou melhor ainda na estreia, quando o Emmen venceu o ADO Den Haag, fora de casa, por 2 a 1. Mas qualquer sonho que os Emmenaren tivessem acabou frente à dura realidade, apresentada na segunda rodada, quando o AZ fez 4 a 1 - e ainda mais na terceira rodada, com o Ajax impondo 5 a 0.
Porém, se o Emmen fosse firme contra os adversários de tamanho semelhante ao dele, poderia ter uma chance de ficar na Eredivisie. E a equipe mostrava capacidade de perturbar adversários mais fortes, de vez em quando. Isso aconteceu, já no primeiro turno: vieram vitórias sobre NAC Breda, Utrecht e Groningen, além de empates contra Heerenveen e Vitesse. Alguns jogadores mostravam talento ofensivo (casos de Anco Jansen, Michael de Leeuw e Caner Cavlan - este, um daqueles laterais que vão além da lateral), outros davam firmeza na marcação (casos de Glenn Bijl, como volante - e Bijl ainda era bom nos chutes de fora da área). E mesmo o goleiro Kjell Scherpen, se ainda penava com problemas como a falta de agilidade para seus 2,02m, mostrava seu talento.
Veio o returno, e o Emmen continuou sonhando com a permanência. E ganhando motivos para sonhar. Já na primeira partida do returno, recebendo o então líder PSV em casa, sofreu 2 a 0 dos Boeren - mas foi atrás, e conseguiu o empate, com dois gols de Nicklas Pedersen (protagonista de triste história: dias depois, lesionou gravemente o joelho, e preferiu encerrar a carreira). Os empates e derrotas vinham em maioria, mas as vitórias do time mantinham a esperança - como o eletrizante 3 a 2 no ADO Den Haag. Na reta final, a sequência salvadora: nas seis últimas rodadas, quatro vitórias. A virada para cima do Willem II (3 a 2, na 34ª rodada), que garantiu a permanência na Eredivisie em 2019/20, foi comemorada como um título. E, de certa forma, foi um "título": o "campeonato" do Emmen era tentar ficar na Eredivisie após a estreia. Ficou. Será mais difícil na próxima temporada - afinal, destaques como Cavlan e Scherpen saíram. Mas entusiasmo não faltará para tentar de novo.
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