Colocação final: 7º colocado, com 48 pontos - eliminado nos play-offs por vaga na Liga Europa, pelo Utrecht
No turno havia sido: 6º colocado, com 26 pontos
Time-base: Blaswich; Breukers, Van den Buijs, Rossmann e Czyborra; Osman, Merkel e Duarte (Jesper Drost); Kuwas, Dalmau e Peterson
Técnico: Frank Wormuth
Maior vitória: Heracles Almelo 4x0 De Graafschap (6ª rodada)
Maior derrota: Vitesse 4x0 Heracles Almelo (8ª rodada)
Principais jogadores: Brandley Kuwas (atacante) e Adrián Dalmau (atacante)
Artilheiro: Adrián Dalmau (atacante), com 19 gols
Quem deu mais passes para gol: Brandley Kuwas (atacante), com 10 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Brandley Kuwas (atacante), com 10 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Janis Blaswich (goleiro) e Brandley Kuwas (atacante), ambos com 35 partidas - 33 pela temporada regular, duas pela repescagem por vaga na Liga Europa
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Vitesse
Competição continental: nenhuma
Quando o Campeonato Holandês começou, o Heracles Almelo tinha uma intenção: voltar a brigar para entrar nos play-offs por vaga na Liga Europa. Em suma: ter de novo a oportunidade de participar de um torneio continental, ainda que nas fases preliminares. Por isso, os Heraclieden aproveitaram a reformulação após a discreta temporada passada para trazer um técnico capacitado (o alemão Frank Wormuth, nome com longos serviços prestados às seleções de base de seu país) e lhe dar carta branca para trabalhar com os reforços. Wormuth fez isso, os reforços deram certo, e o time de Almelo quase conseguiu o que desejava.
Se fosse apenas pelo primeiro turno, o Heracles talvez conseguisse. No gol, Janis Blaswich ocupou com segurança a lacuna deixada pelo belga Bram Castro, enquanto a defesa foi se entrosando ao longo das rodadas. No meio-campo, Alexander Merkel trazia alguma experiência, enquanto o sírio Mohammed Osman se revelava versátil. Nada mais útil para ajudar um ataque com velocidade e habilidade pelas pontas, com Kristoffer Peterson e, principalmente, Brandley Kuwas. Tudo para que Adrián Dalmau se consolidasse como o estrangeiro com mais gols marcados pelos Almelöers numa só temporada. Assim, o time alvinegro amealhou seis vitórias nas primeiras nove rodadas. Parecia, até, destinado a ser "o pequeno surpreendente" da vez - com resultados como o 1 a 1 com o Ajax, em plena Johan Cruyff Arena.
Mas ainda no primeiro turno, um mau final de 2018 (seis derrotas nas últimas sete rodadas do ano) fizeram com que o Heracles começasse a ser ameaçado por quem vinha atrás, no equilíbrio do meio da tabela. O returno começou no mesmo jeito: preocupante - três derrotas nas três primeiras rodadas de 2019. Pelo menos, ao vencer o Ajax (1 a 0, na 21ª rodada - único clube a não perder do campeão holandês na temporada), o Heracles se recompôs minimamente. Continuou perdendo algumas, mas às vezes a dupla Dalmau-Kuwas se encarregava de chamar a responsabilidade, e o Heracles se segurava na zona da repescagem pela vaga na Liga Europa. O final da temporada regular foi ruim - quatro derrotas seguidas, com destaque para a virada do Excelsior, de 4 a 2 contra para 5 a 4 a favor -, mas ancorado nos bons resultados do turno, o clube de Almelo conseguiu se manter entre os quatro que buscariam o lugar na Liga Europa. Mas, com os destaques neutralizados, fracassou contra o Utrecht, sem ameaçar muito. Pior: soube que perderia Brandley Kuwas, para o Al Nasr-EAU. Se serve de consolo, de certa forma, o Heracles fez uma temporada melhor do que a passada. Está no bom caminho.
Quando o Campeonato Holandês começou, o Heracles Almelo tinha uma intenção: voltar a brigar para entrar nos play-offs por vaga na Liga Europa. Em suma: ter de novo a oportunidade de participar de um torneio continental, ainda que nas fases preliminares. Por isso, os Heraclieden aproveitaram a reformulação após a discreta temporada passada para trazer um técnico capacitado (o alemão Frank Wormuth, nome com longos serviços prestados às seleções de base de seu país) e lhe dar carta branca para trabalhar com os reforços. Wormuth fez isso, os reforços deram certo, e o time de Almelo quase conseguiu o que desejava.
Se fosse apenas pelo primeiro turno, o Heracles talvez conseguisse. No gol, Janis Blaswich ocupou com segurança a lacuna deixada pelo belga Bram Castro, enquanto a defesa foi se entrosando ao longo das rodadas. No meio-campo, Alexander Merkel trazia alguma experiência, enquanto o sírio Mohammed Osman se revelava versátil. Nada mais útil para ajudar um ataque com velocidade e habilidade pelas pontas, com Kristoffer Peterson e, principalmente, Brandley Kuwas. Tudo para que Adrián Dalmau se consolidasse como o estrangeiro com mais gols marcados pelos Almelöers numa só temporada. Assim, o time alvinegro amealhou seis vitórias nas primeiras nove rodadas. Parecia, até, destinado a ser "o pequeno surpreendente" da vez - com resultados como o 1 a 1 com o Ajax, em plena Johan Cruyff Arena.
Mas ainda no primeiro turno, um mau final de 2018 (seis derrotas nas últimas sete rodadas do ano) fizeram com que o Heracles começasse a ser ameaçado por quem vinha atrás, no equilíbrio do meio da tabela. O returno começou no mesmo jeito: preocupante - três derrotas nas três primeiras rodadas de 2019. Pelo menos, ao vencer o Ajax (1 a 0, na 21ª rodada - único clube a não perder do campeão holandês na temporada), o Heracles se recompôs minimamente. Continuou perdendo algumas, mas às vezes a dupla Dalmau-Kuwas se encarregava de chamar a responsabilidade, e o Heracles se segurava na zona da repescagem pela vaga na Liga Europa. O final da temporada regular foi ruim - quatro derrotas seguidas, com destaque para a virada do Excelsior, de 4 a 2 contra para 5 a 4 a favor -, mas ancorado nos bons resultados do turno, o clube de Almelo conseguiu se manter entre os quatro que buscariam o lugar na Liga Europa. Mas, com os destaques neutralizados, fracassou contra o Utrecht, sem ameaçar muito. Pior: soube que perderia Brandley Kuwas, para o Al Nasr-EAU. Se serve de consolo, de certa forma, o Heracles fez uma temporada melhor do que a passada. Está no bom caminho.
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