Lammers (de frente) e Vlap (camisa 10, de costas) foram os maiores responsáveis pelo Heerenveen não sucumbir às fragilidades defensivas, numa temporada apenas regular (VI Images) |
Colocação final: 11º colocado, com 41 pontos (na frente pelo melhor saldo de gols)
No turno havia sido: 10º colocado, com 20 pontos
Time-base: Hahn; Floranus (Schmidt), Hoegh, Pierie e Woudenberg; Van Amersfoort, Kobayashi (Thorsby) e Rienstra; Van Bergen, Lammers e Vlap
Técnico: Jan Olde Riekerink (até a 29ª rodada) e Johnny Jansen (a partir da 30ª rodada)
Maior vitória: Willem 1x5 Heerenveen (15ª rodada)
Maior derrota: Heerenveen 0x4 Ajax (9ª rodada)
Principais jogadores: Michel Vlap (meio-campista/atacante) e Sam Lammers (atacante)
Artilheiro: Michel Vlap (meio-campista/atacante) e Sam Lammers (atacante), ambos com 16 gols
Quem deu mais passes para gol: Yuki Kobayashi (meio-campista), com 8 passes para gol
Quem deu mais passes para gol: Yuki Kobayashi (meio-campista), com 8 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Warner Hahn (goleiro) e Michel Vlap (meio-campista), que jogaram todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado nas quartas de final, pelo Ajax
Competição continental: nenhuma
De certa forma, nesta temporada o Heerenveen continuou onde costuma estar no Campeonato Holandês: seguro no meio da tabela, rondando a zona de vagas na repescagem por um lugar na Liga Europa. Entretanto, quase nunca o Fean conseguiu ser um concorrente real a tal vaga, por vários motivos. O primeiro, e talvez o mais grave, foi a fragilidade da defesa: se não chegou a ser a mais vazada desta Eredivisie, tomar 73 gols é um fator de forte desconfiança, por mais que o goleiro Warner Hahn tenha estado em todas as partidas e que o zagueiro Kik Pierie tenha acertado a transferência para o Ajax. No meio-campo, também faltou uma proteção maior à zaga: o veterano Stijn Schaars se lesionou muito (também por isso, anunciou o fim da carreira), e o norueguês Morten Thorsby entrou em rota de colisão com a diretoria: queria ter ido para a Sampdoria em janeiro, mas só irá para o clube italiano agora.
Alguns resultados deixaram clara a tendência incômoda do time da Frísia a ir buscar a bola nas redes: 5 a 3 para o Feyenoord (3ª rodada), 4 a 0 para o Ajax (9ª rodada), 2 a 0 para o AZ (18ª rodada - este, inclusive, teve falha risível da defesa). E estas derrotas tiveram outro fator que impediu o Heerenveen de decolar na temporada: foram todas em casa. Pois é: por incrível que pareça, jogar no Abe Lenstra, o seu estádio, foi garantia de problemas. Em 17 jogos em casa, foram apenas quatro vitórias. Os problemas da diretoria também interferiram, algumas vezes. Mas, é claro, nem tudo foi ruim. A começar pelo desempenho esplendoroso da dupla de destaque no clube alviazul. No meio e no ataque, Michel Vlap poderia até parecer desengonçado, mas sempre era técnico com a bola nos pés, criando jogadas. Emprestado pelo PSV para ganhar experiência, o atacante Sam Lammers chegou para ser o homem-gol do Heerenveen, e o foi, como goleador do clube no campeonato. Na ponta direita, se Arber Zeneli saiu antes do returno, Mitchell van Bergen o substituiu dignamente.
Todos esses destaques ofensivos renderam algumas boas partidas, como o empate em 2 a 2 com o PSV, quando o time de Eindhoven só igualou o placar nos acréscimos. E principalmente, o 4 a 4 com o Ajax, melhor exemplo das duas principais características do time na temporada (qualidade ofensiva e fragilidade defensiva). Com esses problemas, o técnico Jan Olde Riekerink foi a vítima, sendo demitido na reta final. Johnny Jansen assumiu interinamente, e o Heerenveen também tropeçou: só uma vitória nas últimas sete rodadas. Porém, como havia clubes piores e como não havia opções de qualidade, Jansen acabou sendo efetivado para esta temporada. Caberá a ele ajudar a manter o poder ofensivo. E melhorar a qualidade defensiva, é lógico.
De certa forma, nesta temporada o Heerenveen continuou onde costuma estar no Campeonato Holandês: seguro no meio da tabela, rondando a zona de vagas na repescagem por um lugar na Liga Europa. Entretanto, quase nunca o Fean conseguiu ser um concorrente real a tal vaga, por vários motivos. O primeiro, e talvez o mais grave, foi a fragilidade da defesa: se não chegou a ser a mais vazada desta Eredivisie, tomar 73 gols é um fator de forte desconfiança, por mais que o goleiro Warner Hahn tenha estado em todas as partidas e que o zagueiro Kik Pierie tenha acertado a transferência para o Ajax. No meio-campo, também faltou uma proteção maior à zaga: o veterano Stijn Schaars se lesionou muito (também por isso, anunciou o fim da carreira), e o norueguês Morten Thorsby entrou em rota de colisão com a diretoria: queria ter ido para a Sampdoria em janeiro, mas só irá para o clube italiano agora.
Alguns resultados deixaram clara a tendência incômoda do time da Frísia a ir buscar a bola nas redes: 5 a 3 para o Feyenoord (3ª rodada), 4 a 0 para o Ajax (9ª rodada), 2 a 0 para o AZ (18ª rodada - este, inclusive, teve falha risível da defesa). E estas derrotas tiveram outro fator que impediu o Heerenveen de decolar na temporada: foram todas em casa. Pois é: por incrível que pareça, jogar no Abe Lenstra, o seu estádio, foi garantia de problemas. Em 17 jogos em casa, foram apenas quatro vitórias. Os problemas da diretoria também interferiram, algumas vezes. Mas, é claro, nem tudo foi ruim. A começar pelo desempenho esplendoroso da dupla de destaque no clube alviazul. No meio e no ataque, Michel Vlap poderia até parecer desengonçado, mas sempre era técnico com a bola nos pés, criando jogadas. Emprestado pelo PSV para ganhar experiência, o atacante Sam Lammers chegou para ser o homem-gol do Heerenveen, e o foi, como goleador do clube no campeonato. Na ponta direita, se Arber Zeneli saiu antes do returno, Mitchell van Bergen o substituiu dignamente.
Todos esses destaques ofensivos renderam algumas boas partidas, como o empate em 2 a 2 com o PSV, quando o time de Eindhoven só igualou o placar nos acréscimos. E principalmente, o 4 a 4 com o Ajax, melhor exemplo das duas principais características do time na temporada (qualidade ofensiva e fragilidade defensiva). Com esses problemas, o técnico Jan Olde Riekerink foi a vítima, sendo demitido na reta final. Johnny Jansen assumiu interinamente, e o Heerenveen também tropeçou: só uma vitória nas últimas sete rodadas. Porém, como havia clubes piores e como não havia opções de qualidade, Jansen acabou sendo efetivado para esta temporada. Caberá a ele ajudar a manter o poder ofensivo. E melhorar a qualidade defensiva, é lógico.
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